O petista também repudiou o ataque do ex-deputado à ministra Carmen Lúcia
Mateus Omena Publicado em 23/10/2022, às 15h32
Após o ataque a tiros feito pelo ex-deputado Roberto Jefferson contra agentes da polícia federal em cumprimento de mandado de prisão neste domingo (23), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou sobre o caso.
Em suas redes sociais, o candidato à presidência disse que repudia o comportamento do ex-deputado e as ofensas feitas à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia.
No Twitter, Lula disse que os ataques contra o STF "não podem ser aceitas por ninguém que respeita a democracia".
"As ofensas contra a Cármen Lúcia não podem ser aceitas por ninguém que respeita a democracia. Criaram na sociedade uma parcela violenta. Uma máquina de destruição de valores democráticos. Isso gera o comportamento como o que vimos hoje”, declarou.
E acrescentou: "O que esse cidadão fez com a ministra Cármen Lúcia não é possível de ser aceita por ninguém que ama a democracia. Ninguém tem o direito de utilizar os palavrões contra uma pessoa comum, muito menos contra uma ministra da Suprema Corte."
As ofensas contra a Cármen Lúcia não podem ser aceitas por ninguém que respeita a democracia. Criaram na sociedade uma parcela violenta. Uma máquina de destruição de valores democráticos. Isso gera o comportamento como o que vimos hoje.
— Lula 13 (@LulaOficial) October 23, 2022
Em um evento em São Paulo, neste domingo (23), Lula voltou a se manifestar e criticou o crescente uso da violência para lidar com conflitos, principalmente para intimidar autoridades.
“Não sei o que ele [Jefferson] falou, não sei se está fazendo uma live, o que tá falando. O que eu sei é que não é um comportamento adequado, não é um comportamento normal”, declarou. "Todos nós temos que ter o mínimo de bom senso na nossa convivência democrática, nós não podemos tentar aniquilar aqueles que discordam de vocês", completou. "Na hora que a Justiça toma uma decisão, o jeito que você tem de fazer é recorrer dessa decisão, não é outro."
Ao falar sobre o assunto durante a coletiva, Lula “alfinetou” o rival Jair Bolsonaro (PL), atribuindo a ele a culpa pelo “clima de ódio” que se instaurou no Brasil durante as eleições. O petista também reforçou que Roberto Jefferson é aliado e defensor do atual presidente.
"Ele [Bolsonaro] conseguiu criar uma parcela da sociedade brasileira com ódio, raivosa, mentirosa e que espalha fake news o tempo inteiro", disse Lula. "É um desrespeito pela sociedade. Isso gera comportamento como esse do ex-deputado e de algumas pessoas que seguem o adversário nosso. Não é a primeira vez”, disse.
“A anormalidade hoje [no Brasil] tem cara e tem nome. A aberração política nesse país tem cara e tem nome - e todo mundo sabe, é o meu adversário”, finalizou.
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