A Justiça Eleitoral de Bariri (SP) julgou improcedente a denúncia de compra de votos contra prefeito da cidade, Neto Leoni (PSDB). A ação investigou se o
Redação Publicado em 07/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h16
A Justiça Eleitoral de Bariri (SP) julgou improcedente a denúncia de compra de votos contra prefeito da cidade, Neto Leoni (PSDB). A ação investigou se o então o candidato ao cargo, que venceu as eleições suplementares do início de junho deste ano, teria pagado um churrasco aos eleitores.
Segundo a sentença do juiz eleitoral do município, Maurício Martinez Chiado, os denunciantes tinham interesse em beneficiar adversários políticos de Leoni Neto.
Conforme a decisão, o juiz ainda considerou ilegal uma gravação apresentada na denúncia, e ressaltou que o contato feito durante a noite foi preparado com antecedência pelos denunciantes para atrapalhar o resultado das eleições.
O Ministério Público, que ajuizou a ação, ainda não foi notificado da decisão e pode recorrer da decisão.
Bariri precisou ter eleições suplementares devido a uma sucessão de eventos, inclusive criminais, que causaram turbulência política na cidade.
A Justiça Eleitoral determinou a eleição extra porque a chapa eleita em 2016 e encabeçada pelo próprio Leoni acabou impugnada porque seu vice, Benedito Senafonde Mazotti, foi condenado com base na Lei da Ficha Limpa.
Com isso, o vereador Paulo Henrique Barros de Araújo (PSDB) assumiu no início de 2017 o cargo de prefeito por causa de sua condição de presidente do Legislativo.
Porém, em abril deste ano Araújo foi preso suspeito de estuprar uma menina de 8 anos em Bauru (SP). Bariri, então, passou a ser comandada por Vagner Matheus Ferreira (PSD), presidente do Legislativo à época.
Mas o histórico de mandatos sem conclusão tem outros capítulos em Bariri. Eleito em 2012, Luiz Gonzaga Febraro também não terminou o mandato porque sofreu um infarto e morreu em maio de 2013. Na época, sua vice, Deolinda Antunes Marino, assumiu o comando da prefeitura.
Eleito prefeito em 2008, Benedito Senafonde Mazotti também ficou parte de seu mandato fora da prefeitura por conta de uma condenação em primeira instância por desvio de medicamentos. Durante nove meses, o vice Rubens Pereira dos Santos ficou no cargo.
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