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Ameaça

Governo descobre mais uma ameaça de golpe e aciona o STF com urgência

Os líderes acreditam que os novos ataques estão marcados para esta quarta-feira (11)

Governo descobre mais uma ameaça de golpe e aciona o STF com urgência - Imagem: Agência Brasil
Governo descobre mais uma ameaça de golpe e aciona o STF com urgência - Imagem: Agência Brasil

Nathalia Jesus Publicado em 11/01/2023, às 10h19


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou uma petição ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes uma petição para que foças de segurança pública de todo tomem medidas preventivas contra possíveis invasões a prédios públicos e bloqueios de vias.

A Advocacia-Geral da União (AGU) comunicou o STF sobre uma "nova tentativa de ameaça ao Estado democrático de direito".

A "Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder" é um evento convocado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que deve ser realizado nesta quarta-feira (11).

De acordo com a AGU, o Estado deve "ser salvaguardado e protegido, evitando-se para tanto o abuso do direito de reunião, utilizado como ilegal e inconstitucional invólucro para verdadeiros atos atentatórios ao Estado democrático de Direito".

Em medida extrema, o órgão oficial pede que o STF restrinja momentaneamente o exercício do direito à manifestação - o que impediria a obstrução do trânsito conforme planejado pelos bolsonaristas -, oriente as polícia Rodoviária Federal, Militar e Federal a identificar veículos que estejam relacionados com o movimento organizado para hoje e prenda em flagrante qualquer indivíduo que tente bloquear estradas e rodoviase tentar invadir prédios públicos.

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governo estuda empregar as Forças Armadas para compor a segurança dos prédio da Esplanada dos Ministérios.

De acordo com a AGU, a convocação para os atos golpistas aconteceu em aplicativos de mensagens instantâneas.

O governo enviou a Alexandre de Moraes um pedido para que cinco contas do Telegram que foram identificadas como parte da organização das manifestações sejam bloqueadas no aplicativo.

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