O confronto entre o empresário Wagner Costa e o diretor financeiro Empresa Municipal de Urbanismo (Emurb), Gibran Belasques na audiência da Comissão
Redação Publicado em 28/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h51
O confronto entre o empresário Wagner Costa e o diretor financeiro Empresa Municipal de Urbanismo (Emurb), Gibran Belasques na audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga supostas irregularidades na Emurb, está previsto para amanhã. Costa garante que estará à disposição da comissão. Belasques não deixou claro se atenderá a intimação que recebeu na terça-feira (25).
A acareação entre os dois era ara acontecer no dia último dia 18, mas Gibran, alegando o fim da CPI, determinado dias antes pelo presidente da Câmara, vereador Jean Charles Serbeto (MDB), não compareceu. Na terça-feira, ao BOM DIA, Belasques afirmou que não tinha condições de afirmar se atenderá ou não à convocação. A CPI tem evitado pedir na Justiça, a condução coercitiva de testemunhas e investigados.
PRAZO – A CPI da Emurb realiza na amanhã a primeira sessão ordinária depois que conseguiu liminar (decisão provisória) para manter seus trabalhos. No dia 14, quando segundo Jean Charles e sua assessoria jurídica encerrava o prazo de atuação da comissão, expediu ato que suspendeu os trabalhos da comissão, impedindo, inclusive o uso da estrutura do Legislativo. O juiz Adilson Araki, da primeira Vara da Fazenda, em decisão inédita, suspendeu o ator de Jean Charles e autorizou a CPI a seguir com as investigações, caso queira, até 2020.
O presidente da CPI, Marco Rillo (PT), logo depois da decisão do juiz informou que vai cumprir o tempo normal que se encerra entre 20 e 25 de agosto. “Eu vou cumprir o Regimento Interno da Casa. Eu vou cumprir rigorosamente”, afirmou. Em maio, a Câmara aprovou resolução do vereador Gerson Furquim (PP), relator do CPI da Emurb, que mudou a contagem de dias corridos para dias úteis. Para o juiz Adilson Araki, as comissões de inquérito deve ter przo de investigação compatível com o tempo de mandato da legislatura em que foram aprovadas. Neste caso, uma CPI instalada na Câmara no início da lesgislatura, poderia investigar por quatro anos.
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