A falta de repasse de recursos por parte do Governo do Estado para o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) poderá levar ao
Redação Publicado em 20/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h49
A falta de repasse de recursos por parte do Governo do Estado para o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) poderá levar ao corte de atendimento médico no Estado. O alerta foi feito pelo deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB), em pronunciamento na Assembleia Legislativa.
Pignatari destacou que “a partir da semana que vem, o Iamspe não terá mais recursos para fazer os pagamentos dos funcionários dos hospitais, das prestações de serviços para os funcionários públicos do Estado”. Segundo ele, os dirigentes do Iamspe solicitaram ao Governo o repasse de R$ 150 milhões para arcar com os custos até o fim deste ano.
O deputado ressaltou que recebera a informação de que o superintendente do Instituto, Márcio Cidade, solicitou exoneração do cargo, justamente pela falta de repasses financeiros.
“Infelizmente, não é prioridade desse Governo repassar dinheiro para a Saúde. A prioridade é fazer asfalto, fazer outras coisas, passar dinheiro para o Esporte, para um monte de coisa, menos para a saúde do nosso servidor público. Fiquei muito triste com isso”, lamentou o deputado.
O parlamentar lembra que os recursos existem, pois são efetuados os descontos nos salários dos servidores, o equivalente em média a 2%. “Há hospital que está com atraso de 50% há 60 dias. Esse dinheiro é para pagar funcionário público, médico, prestação de serviço às nossas Santas Casas, enfim, a todas as organizações de Saúde de São Paulo”, critica.
O deputado comentou ainda que “é com muita tristeza que vemos um governo simplesmente abandonando o Iamspe, que atende o servidor público, o filho do professor, a professora, quem não tem plano de saúde. Para piorar, hoje não temos nem alguém responsável pelas finanças do nosso Iamspe, é muito triste”.
Ele apelou à Liderança do Governo na Assembleia, que o sensibilize a fazer o repasse para não deixar os hospitais parar o atendimento. “Vai ser uma tristeza para muitos funcionários públicos”, finalizou o deputado Pignatari.
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