Dois agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Rio Preto denunciaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga suposto abuso de autoridade por
Redação Publicado em 01/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h55
Dois agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) de Rio Preto denunciaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga suposto abuso de autoridade por parte da Corregedoria da corporação, que por terem aprendido uma moto, por decisão da Corregedoria, acabaram respondendo a processo administrativo. Os guardas Vagner Gouveia Luiz e Marco Antonio Ribeiro de Araújo falaram sobre ocorrência de apreensão de motocicleta que resultou na abertura de procedimento administrativo contra ambos.
Segundo os depoimentos dos guardas, eles atuaram na apreensão de uma motocicleta por irregularidades administrativas. Posteriormente, foram acusados pelo condutor do veículo de terem quebrado a placa do veículo, o que resultou na abertura de processo administrativo contra eles pela Corregedoria.
Porém, no depoimento à CPI, ambos disseram que o próprio Detran, por meio de funcionária, teria confirmado, inclusive com documentos e fotografias, que o veículo foi retirado pelo proprietário “em perfeitas condições” .”Ele (corregedor) tinha essa informação e ignorou. Abriu o procedimento e continuou.” Além disso, os guardas consideram impróprio o corregedor acumular as funções de “investigador, acusador e julgador.”
As denúncias contra a Corregedoria da Guarda foram feitas pelo presidente da Associação da Guarda,, Alexandre Alvarez Montenegro Lustosa. Todos os galrados ouvidos até agora pelos membros da CPI, confirmaram as denúncias. Ainda não há uma data prevista para interrogatório do corregedor.
Para o presidente da CPI, vereador Renato Pupo (PSD), as investigações seguem “sem surpresas”. Ele disse que todos os depoimentos estão confirmando o que foi denunciado no início. “As pessoas estão denunciando aquilo que já consta da peça que denuncia o corregedor”, disse.
A CPI da Guarda Municipal, formada pelos vereadores Renato Pupo (PSD), Paulo Pauléra (PP), José Carlos Marinho (PSB) e Renan Marino (PRP) está ouvindo primeiro as testemunhas de acusação para posteriormente ouvir os acusados.
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