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Chocante

Vídeo mostra falsa enfermeira sequestrando bebê recém-nascido de hospital

A cena da fuga da suspeita com a criança nos braços foi gravada por câmeras de segurança

O crime aconteceu em Lomas de Zamora, na Argentina - Imagem: reprodução/Facebook
O crime aconteceu em Lomas de Zamora, na Argentina - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 15/12/2022, às 16h37


Uma mulher foi flagrada fingindo ser enfermeira para roubar um bebê recém-nascido em um hospital.

O crime aconteceu na última quarta-feira (14), no hospital Alende, em Lomas de Zamora, na Argentina, segundo o jornal El País.

As imagens das câmeras de segurança da maternidade mostraram o momento em que uma mulher vestida de enfermeira entra em um quarto, onde uma mãe repousava ao lado de sua filha recém-nascida, chamada Aylin.

A suspeita afirma à mãe que a pequena precisaria ser retirada do local e levada para um sala especial, onde passaria por novas avaliações de seus estado de saúde. No entanto, ao segurar o bebê nos braços, a mulher se dirigu para fora do hospital e desapareceu com a criança.

Após a família da menina darem por sua falta, a equipe de segurança do hospital foi acionada. Em seguida, a polícia iniciou uma operação de busca para localizar o bebê e a criminosa.

Após sete horas de busca, um bebê recém-nascido foi encontrado e acredita-se que seja aquele que foi sequestrado.

"A mãe reconheceu a recém-nascida como sua filha", informaram fontes oficiais ao La Nación. Nas próximas horas, será feito um exame de DNA para confirmar a relação.

As autoridades informaram também que a roupa da criança foi trocada dentro do hospital e que a mulher que a levou esteve na unidade de saúde desde cedo e que, a princípio, garantiu que se tratava de uma funcionária.

Imagens das câmeras de segurança da fachada do hospital também mostram uma mulher carregando um bebê enrolado em um cobertor de cor clara.

Momento dramático

Ao perceber que a filha havia sido sequestrada, Nicole Sandoval, de 27 anos, entrou em contato por telefone com o marido, David, e contou o que acontecera à filha.

Em seguida, o homem acionou a polícia para denunciar o crime. No entanto, ele também reclamou da falta de segurança no hospital. “Qualquer um entra”, criticou.

"Fui para casa trazer as coisas da minha esposa e filha. Às 9:00 ela me ligou desesperadamente, chorando para me contar o que tinha acontecido", disse David.

Luísa, avó materna da menina, explicou que a filha havia dito que “uma mulher entrou no quarto alegando ser uma enfermeira e pediu para levar a criança para fazer verificações".

Passado algum tempo, ao ver que a suposta enfermeira não voltava com a menina, a Nicole entrou em pânico e ligou para a família para pedir ajuda.

Por outro lado, uma testemunha contou à imprensa local que a polícia localizou a menina no terminal rodoviário no bairro de Esteban Echeverría, em Buenos Aires.

"Uma mulher veio trocar uma passagem, que era para amanhã. Ela queria adiantar, para ir embora hora", disse a funcionária do terminal.

E acrescentou: "A mudança poderia ser feita, mas ela teve que fazer um seguro para a menor e não tinha a documentação correspondente. Ela disse que não tinha a documentação do bebê, que tinha viajado sem esses papéis. Isso é algo muito raro, pois a empresa exige que tenham os documentos para poderem viajar", comentou Stella.

A bebê é a segunda filha de Nicole, que também é mãe de um menino de cinco anos. Ela quase teve a criança no carro, mas conseguiu chegar a um posto de saúde. O parto não teve intercorrências e o bebê nasceu pesando 3,1 kg.

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