Diário de São Paulo
Siga-nos
Ambiente escolar

''Tia sacode e belisca'', diz criança a mãe, sobre professora na creche

Em entrevista ao G1, Simone contou detalhes do acontecimento com o filho

A mãe de um menino de quatro anos afirma que ele sofreu maus-tratos de uma professora. - Imagem: reprodução I G1
A mãe de um menino de quatro anos afirma que ele sofreu maus-tratos de uma professora. - Imagem: reprodução I G1

Juliane Moreti Publicado em 17/10/2022, às 15h51


Nesta segunda-feira (17), durante uma entrevista, a mãe de um menino de quatro anos afirmou que ele sofreu maus-tratos de uma professora da Escola Municipal José Ribeiro dos Santos Cunha, em Praia Grande, São Paulo.

''Eu fui abraçar o meu filho e ele começou a chorar. Não entendi a reação dele e ele disse que a 'tia havia batido nele.' Eu perguntei qual tia havia o agredido, já que eu nunca havia batido no meu filho. Ai ele voltou a dizer que a tia da escola havia batido nele'', relatou a mãe ao G1, em uma entrevista nesta segunda-feira (17).

Ainda segundo Simone, mãe do menino, ela começou a procurar sinais de agressão no corpo dele, e, ao levantar a camiseta da criança, encontrou marcas fortes de unha no braço, inchaço e o local machucado.

No dia seguinte, Simone foi a unidade escolar procurar justiçarias com a diretora. Ao perguntar para a criança sobre o que acontecia, ela respondeu ''tia sacode e belisca'', contou a mãe.

Durante uma reunião, em que a professora, diretora e a responsável pelo menor estavam juntos, a agressora afirmou que ''pegava com mais força o aluno para conter eles, mas que não machucava é que as vezes ela não estava em um bom dia'', continuou Simone.

A mãe do menino registou um Boletim de Ocorrência no 2º Distrito Policial de Praia Grande. Além disso, fez uma denúncia na Ouvidoria e na Secretaria de Educação da cidade.

Comportamentos diferentes

A mãe relatou ainda, que, nas últimas semanas, o comportamento do menino está tolamente diferente. Segundo ela, ele voltou a fazer xixi na cama e tem noites que ele acorda de madrugada gritando.

Além disso, o momento de ir a creche, que era, anteriormente, de alegria, tornou-se um terror. Já que o filho agarra o pescoço da mãe e não quer entrar.

''Eu nunca bati no meu filho. Como ele passou por isso na escola, eu acho que esse caso desenvolveu algum bloqueio […] Agredir uma criança tem que ter punição'', comentou Simone.

Compartilhe  

últimas notícias