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Operação Carimbadores

Polícia prende suspeitos de transmitir HIV em abusos sexuais a crianças

Homens foram presos, na última sexta-feira (10), durante uma operação

Polícia prende suspeitos de transmitir HIV em abusos sexuais a crianças - Imagem: Reprodução/Polícia Civil
Polícia prende suspeitos de transmitir HIV em abusos sexuais a crianças - Imagem: Reprodução/Polícia Civil

Gabrielly Bento Publicado em 15/05/2024, às 18h36


A Polícia Civil do Amazonasdeflagrou na última sexta-feira (10) a Operação Carimbadores, que resultou na prisão de dois homens, de 21 e 31 anos, suspeitos de transmitir o vírus HIV para crianças e adolescentes durante abusos sexuais.

Segundo o G1, a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, explicou que as investigações tiveram início há cerca de dois anos, depois que as autoridades receberam uma denúncia anônima de uma loja de celulares. Os suspeitos se autodenominavam "carimbadores" e tinham como objetivo infectar suas vítimas com o HIV

De acordo com a Polícia Civil, um técnico responsável pela manutenção do aparelho conseguiu ler as conversas e realizou uma denúncia anônima na época.

"Na época a gente não pôde concluir a investigação, porque o celular não foi encontrado para ser apreendido. O que havia eram alguns prints que a suposta assistência técnica teria feito", explicou a delegada.

A ação policial foi realizada pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), com apoio do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e da Polícia Federal (PF).

Joyce Coelho informou que as investigações voltaram em dezembro de 2023, após a mesma denúncia chegar até a PF. Posteriormente, em outras apurações, as autoridades conseguiram encontrar os suspeitos.

Ainda segundo o G1, a polícia descobriu que a dupla trocavam mensagens nas quais compartilhavam material pornográfico e informações sobre os abusos sexuais que teriam cometido contra crianças, com o objetivo de transmitir o vírus HIV ou Aids(PVHA).

“Conforme o teor dessas conversas, conseguimos verificar que eles [suspeitos presos] tinham preferência por crianças do sexo masculino. Inclusive, falavam de abordagens que poderiam ser feitas em locais públicos e privados”, disse Joyce.

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