Novos suspeitos de estarem envolvidos no caso da menina de 13 anos que diz ter sido explorada sexualmente por uma aliciadora em Ipiguá (SP) prestaram depoimentos para a Polícia Civil nesta segunda-feira (8), em São José do Rio Preto (SP). Dois funcionários da prefeitura de Ipiguá falaram com os investigadores da Polícia Civil.
Desde a semana passada, a polícia está ouvindo pessoas que teriam envolvimento com a exploração sexual de uma adolescente de 13 anos em Ipiguá. Um ex-vereador, um vereador e um comerciante já deram depoimento na polícia. De acordo com a menor, ela era aliciada por uma mulher para fazer programas.
Na lista de suspeitos de terem pago para fazer sexo com a adolescente, tem médico, político, comerciante e funcionário público. Depois das denúncias, a menina teria sido coagida a mudar o depoimento por pessoas envolvidas no caso. Um dos suspeitos teria oferecido R$ 5 mil para ela desistir da denúncia.
Atualmente, a jovem está em um abrigo mantido sob a proteção total da Justiça. Até agora a polícia já ouviu nove pessoas citadas pela menor em depoimento ao Ministério Público e todos negaram as suspeitas.
(Foto: Reprodução/ TV TEM)
A exploração sexual
A promotoria da Infância e Juventude de Rio Preto e a Polícia Civil investigam o caso de exploração sexual à menina de 13 anos em Ipiguá. Segundo a adolescente, os encontros eram marcados pelo celular da aliciadora, que seria Sílvia Melo. A maioria dos encontros teria acontecido em um motel às margens da BR-153, entre Onda Verde (SP) e Ipiguá.
A jovem conta que a mãe usa drogas e a expulsou de casa no começo do ano. Por isso, foi morar na casa do namorado, em Ipiguá, cidade com cerca de 5 mil habitantes. Mesmo com o fim do relacionamento, ela continuou na casa, mas foi obrigada pela mulher a fazer programas como forma de pagamento pela moradia.