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Racismo

Paulo André e filho, de apenas 1 ano, sofrem ataques racistas e atleta expõe todos os prints

O ex-BBB expôs no Twitter alguns dos comentários racistas que recebeu no aniversário do filho 'Peazinho'

Paulo André Camilo, atleta olímpico e ex-BBB, e seu filho, conhecido como 'Peazinho' - Imagem: reprodução/Instagram @iampauloandre
Paulo André Camilo, atleta olímpico e ex-BBB, e seu filho, conhecido como 'Peazinho' - Imagem: reprodução/Instagram @iampauloandre

Nathalia Jesus Publicado em 06/09/2022, às 08h37


Na madrugada desta terça-feira (06), o atleta olímpico e ex-BBB, Paulo André compartilhou na sua conta do Twitter alguns dos comentários racistas que vem sofrendo nos últimos dias.

Em um deles até mesmo o seu filho, que também se chama Paulo André, apelidado de Peazinho, também foi alvo de falas criminosas.

O comentário veio logo após Paulo André postar alguns registros da festa de aniversário de 1 ano de Peazinho, que teve como tema a selva. "Nossa, que ótima ideia: selva. Já tinha o macaco e o sagui", dizia.

O ex-BBB também expôs que recebia frequentemente emojis de macaco e banana em suas publicações, além de comentários que ferem diretamente sua raça e seu papel como pai. "Ridículo como o pai", escreveu outro racista, acompanhado de vários emojis de macaco.

"Preto vencendo incomoda!!! Quem não é da cor fala que é maluquice", disse o atleta minutos antes. "Usando pauta racial de forma desnecessária??????", questionou Paulo André em seguida.

Logo depois da indagação, o ex-BBB apresentou uma série de prints de seu direct que comprovam sua acusação.

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Paulo André e filho, de apenas 1 ano, sofrem ataques racistas e atleta expõe todos os prints / Imagem: reprodução/Twitter @iampauloandre

É crime

O crime de injúria racial está previsto no parágrafo 3° do artigo 140 do Código Penal Brasileiro, que sustenta uma pena maior para esta modalidade, uma vez que não se enquada no crime de racismo, instituído na Lei 7716/1989.

Em caso de injúria é previsto que haja algum tipo de ofensa à dignidade da vítima, onde seja comprovado que o ataque está diretamente relacionado com características de raça, cor, etnia, religião, deficiência ou idade.

Se comprovada a existência do crime, o tempo de reclusão pode variar entre 1 a 3 anos de prisão.

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