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Apocalíptico

Mulher que considerava os próprios filhos "zumbis" dá destino cruel às crianças e tem o que merece

Ela e o marido fazem parte de uma seita mórmon radical

Mulher que considerava os próprios filhos "zumbis" dá destino cruel às crianças e tem o que merece - Imagem: reprodução
Mulher que considerava os próprios filhos "zumbis" dá destino cruel às crianças e tem o que merece - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 13/05/2023, às 09h35


Na última sexta-feira (12), uma mulher foi condenada pela Justiça de Idaho pelo assassinato de seus dois filhos, os quais ela considerava que eram "zumbis", além de cumplicidade na morte da ex-mulher de seu novo marido.

Lori Vallow foi considerada culpada pela morte de seus dois filhos, de 7 e 16 anos, que, segundo a sua crença apocalíptica, eram "zumbis".

Vallow, seguidora de teorias da reencarnação, foi investigada junto com o seu novo marido, Chad Daybell, escritor de livros esotéricos e apocalípticos, pelos três assassinatos e fraudes, como continuar recebendo subsídios familiares mesmo após a morte dos filhos.

A mãe, que, de acordo com os investigações, se denominava como a salvadora da humanidade, havia se declarado inocente em seu julgamento. Já Chad Daybell ainda aguarda por um julgamento separado. O casal alegou que fazia parte de uma seita mórmon radical, que se preparava para o apocalipse.

O caso começou em 2019, com o desaparecimento dos dois menores, reportado pelos avós de um deles. A investigação tomou um rumo assustador quando a polícia constatou uma série de mortes no entorno de Lori Vallow e de seu novo marido.

Em 2018, o terceiro marido da mulher morreu de um aparente ataque cardíaco. Em 2019, seu quarto marido foi baleado pelo irmão de Lori, que alegou legítima defesa. Este último morreu pouco tempo depois, após ser encontrado inconsciente em sua residência.

Em outubro de 2019, a ex-mulher de Chad Daybell, Tammy, morreu, aparentemente de causas naturais. Lori e Daybell se mudaram para o Havaí semanas depois e se casaram, de acordo com informações do UOL.

Os corpos dos dois menores, vistos com vida pela última vez em setembro de 2019, foram encontrados em junho de 2020, mais de nove meses após o seu desaparecimento, perto da residência de Daybell na localidade de Rexburg. O caso inspirou uma série da Netflix lançada em janeiro.

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