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Morte de Pedrinho Matador pode ter sido encomendada pelo PCC

O Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa de Mogi das Cruzes requereu a prisão temporária de um indivíduo por um período de 30 dias

Pedrinho Matador. - Imagem: Reprodução | TV Record
Pedrinho Matador. - Imagem: Reprodução | TV Record

Marina Roveda Publicado em 06/06/2023, às 08h37


A Polícia Civil avançou nas investigações do assassinato de Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, considerado o maior assassino em série do Brasil. Nesta terça-feira (6), o Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes identificou um dos suspeitos de envolvimento no crime e solicitou sua prisão temporária por 30 dias.

O homicídio ocorreu em março deste ano, na cidade de Mogi das Cruzes, localizada na região metropolitana de São Paulo. As autoridades investigam a possibilidade de o crime ter sido encomendado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas.

Segundo as informações apuradas, Pedrinho teria se envolvido em uma discussão com indivíduos que estavam envolvidos no comércio de drogas, inclusive na presença de crianças. Além disso, ele expressou o desejo de proibir a venda de entorpecentes na região.

O assassinato ocorreu em frente à residência de Pedrinho, situada no bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, por volta das 10h do dia 5 de março. Segundo relatos da polícia, dois homens em um veículo se aproximaram da vítima e efetuaram pelo menos quatro disparos. Pedro faleceu no local.

Pedrinho Matador era reconhecido como o maior serial killer do Brasil e chegou a ser condenado a mais de 400 anos de prisão. No entanto, ele estava em liberdade desde 2017. O criminoso afirmava ter assassinado mais de cem pessoas, incluindo seu próprio pai.

As investigações prosseguem com o intuito de esclarecer os motivos e os responsáveis pela execução de Pedrinho Matador, um dos casos mais emblemáticos da criminalidade no país.

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