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Feminicídio

Mesmo com medida protetiva, mulher é assassinada e desdobramento do crime é macabro

A Polícia Civil investiga a ordem dos acontecimentos

Mesmo com medida protetiva, mulher é assassinada e desdobramento do crime é macabro - Imagem: reprodução
Mesmo com medida protetiva, mulher é assassinada e desdobramento do crime é macabro - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 04/12/2022, às 19h44


Na última quinta-feira (01), Rosemeire Alves do Santos Cunha, de 41 anos, foi encontrada morta, vítima de arma de fogo e com uma misteriosa carta na mão, em Sorocaba, no interior de São Paulo.

A principal suspeita é de que o ex-marido de Rosemeire, Paulo Cesar Carneiro Cunha, de 48 anos, tenha assassinado a vítima durante a madrugada, na casa da mãe dela, no bairro Vitória Régia.

A Polícia Civil investiga se a mulher foi morta enquanto lia o bilhete escrito pelo ex-marido. Depois do crime, Paulo Cesar teria voltado para casa, no Sorocaba Park, e se suicidado.

Um revólver sem numeração e três munições foram encontrados no local. O caso está sendo investigado como feminicídio pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba.

No boletim de ocorrência consta que a mãe da vítima e outras duas crianças, de 8 e 10 anos, também estavam no local e presenciaram o crime.

O conteúdo da carta que Rosemeire segurava no momento em que foi morta não foi divulgado pela polícia.

De acordo com os arquivos da polícia, Rosemeire já tinha uma medida protetiva contra Paulo por conta de fortes ameaças que sofria.

O casal passava por um processo de divórcio conturbado, com o qual Paulo não aceitava.

Além de já ter sido ameaçada com arma de fogo, Rosemeire também relatou que o ex-marido era usuário de álcool e drogas e já chegou até a hackear o seu telefone.

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