Diário de São Paulo
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Tragédia

Menino de 12 anos morre após fumar "supermaconha" em SP

Ele chegou a avisar a mãe que estava passando mal, mas não resistiu

Menino de 12 anos morre após fumar "supermaconha" em SP - Imagem: reprodução Record TV
Menino de 12 anos morre após fumar "supermaconha" em SP - Imagem: reprodução Record TV

Vitória Tedeschi Publicado em 15/02/2023, às 18h16


Um menino de 12 anos morreu com uma parada cardíaca após fumar um tipo de maconha sintética, conhecida popularmente por "supermaconha". O caso aconteceu no início de fevereiro em Diadema, região metropolitana de São Paulo.

No mesmo dia, mais cedo, ele teria pedido à mãe, Kelly Santos, para ir a uma festa de aniversário, na rua de cima da casa onde mora, e depois a uma pizzaria. A mulher deixou, mas alertou, no entanto, a ele e os amigos que não usassem drogas, informou o Portal R7.

No entanto, mais tarde, o menino avisou a mãe que estava se sentindo mal, foi levado ao hospital, mas teve uma parada cardíaca e morreu na unidade.

De acordo com a diarista, desde o mês de dezembro, fumar maconha sintética é comum entre as crianças e os adolescentes do bairro onde mora.

O Natal das crianças não foi curtido, eu não vou mentir, foi tudo nas drogas. Não tinha mais crianças correndo na rua e se divertindo. Você só via criança vomitando, dormindo… era só droga", contou a mulher em entrevista ao Balanço Geral, da Record TV de São Paulo.

David era um menino extrovertido e cheio de sonhos. "Ele queria trabalhar, queria fazer faculdade, queria ter o carro e a moto dele", falou a mãe.

O que é a "supermaconha"?

De acordo com o NSCtotal, a chamada supermaconha também conhecida como K2, K9 e spice, é uma substância química criada na década de 1990 nos Estados Unidos. Sua produção acontece em estufa, a partir do cruzamento genético entre diferentes espécies da cannabis sativa.

Seu efeito é até sete vezes superior aos da maconha tradicional por apresentar uma elevada concentração de THC (tetraidrocanabinol), substância psicoativa responsável por gerar excitação, alucinações, entre outros tipos de repercussões orgânicas.

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