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Crime

Menina de apenas 15 anos manda carta para o Conselho Tutelar após passar por trauma gigantesco; entenda

O chocante caso está sendo investigado pela Polícia Civil

Recentemente, uma menina, de apenas 15 anos de idade, passou por uma situação extremamente traumatizante e decidiu tomar uma atitude quanto a isso - Imagem: reprodução/G1
Recentemente, uma menina, de apenas 15 anos de idade, passou por uma situação extremamente traumatizante e decidiu tomar uma atitude quanto a isso - Imagem: reprodução/G1

Thais Bueno Publicado em 24/03/2023, às 18h40


Recentemente, uma menina, de apenas 15 anos de idade, passou por uma situação extremamente traumatizante e decidiu tomar uma atitude quanto a isso.

Ela escreveu e enviou uma carta para o Conselho Tutelar denunciando que tinha sido abusada sexualmente pelo próprio padrasto e que sua mãe não fazia nada para impedi-lo. O caso aconteceu em Acreúna, município localizado no interior do estado de Goiás (GO).

De acordo com informações da Polícia Civil, apuradas pelo G1, assim que os agentes ficaram sabendo do caso, foram atrás de investigar mais detalhes sobre o estupro. Dessa forma, na última segunda-feira (20), o suspeito, de 46 anos, e a mãe da vítima, de 45, foram presos.

Em depoimento oficial para os policiais civis, a mulher alegou que nunca denunciou a violência sexual do padrasto contra a filha pois era ameaçada de morte por ele. O homem, por outro lado, preferiu ficar em silêncio durante o relato e não disse uma palavra sequer.

O delegado Elexandre Rossignolo, responsável pela investigação do caso, deu mais detalhes sobre o crime e explicou o motivo da mulher também ter sido detida.

"A mãe, nessa situação, é conivente, mas ao mesmo tempo é vítima. Ela não deixa de ter responsabilidade e deveria ter feito a denúncia. Ela teve oportunidade de procurar a polícia e não fez".

O nome de nenhum dos envolvidos no caso foi divulgado pela corporação, justamente para manter em segurança a identidade da vítima, que é menor de idade.

Vale mencionar que a jovem mandou a carta para o Conselho Tutelar no mês de setembro do ano passado. No papel, ela afirmou que vinha sendo estuprada pelo próprio padrasto há dois anos e que sua mãe era conivente com os abusos - ou seja, não fazia nada para pará-los ou denunciá-los para a polícia.

Para investigar o caso com maior profundidade, a Polícia Civil solicitou que a vítima realizasse um exame de corpo de delito para comprovar a violência sexual e, além disso, também ouviu depoimentos de diversos parentes da garota.

Momentos depois, o resultado do exame saiu e a corporação conseguiu confirmar que a menina foi, de fato, abusada pelo suspeito.

Foram justamente essas provas do crime que fizeram com que os policiais fossem atrás dos criminosos para prendê-los. Os agentes solicitaram a prisão preventiva dos dois, que foram encontrados e detidos dentro da própria casa deles.

Após os dois terem sido levados, a irmã mais velha da jovem, hoje com 23 anos, também revelou que era estuprada pelo padrasto desde os 12. O caso segue sob investigação das autoridades responsáveis.

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