O caso aconteceu na manhã do último domingo (05)
Thais Bueno Publicado em 09/02/2023, às 18h40
No fim da manhã do último domingo (05), uma mãe agrediu a própria filha, de apenas 14 anos de idade, de forma cruel: com uma panelada na cabeça. Depois da agressão, a menina felizmente foi socorrida por uma vizinha, que impediu que o pior acontecesse.
De acordo com informações do veículo RD News, a criança foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi constatado um ferimento em sua cabeça. Ela precisou levar quatro prontos.
Dessa forma, as investigações do caso tiveram início quando o Conselho Tutelar tomou conhecimento dos fatos também no domingo (05). Na manhã da última segunda-feira (06), os representantes da entidade foram até a casa da mulher para entender o que havia acontecido.
Na situação, a suspeita admitiu ter agredido a própria filha, alegando que arremessou uma panela contra a cabeça dela por conta do mau comportamento da menina.
Durante o depoimento da mulher, a conselheira tutelar percebeu que a outra filha da moça, de apenas 5 anos de idade, tinha diversas marcas de machucados e vergões na perna. Quando foi questionada sobre o que tinha ocorrido, a mulher confessou de novo que também bateu na filha mais nova - dessa vez porque ela foi até a casa da vizinha para pegar o celular.
Após isso, a mãe das garotas foi encaminhada até a delegacia. Depois de ser interrogada pela delegada Jéssica Cristina de Assis, ela foi autuada em flagrante pelos crimes de lesão corporal, sem possibilidade de fiança, devido às penas dos crimes.
"Temos que romper o pacto silencioso de tolerância à violência praticada contra crianças e adolescentes. Há uma naturalização do comportamento agressivo contra esse público, o qual, muitas vezes, tem sistematicamente os direitos violados por aqueles que mais deveriam protegê-los".
"Ao mesmo tempo em que a se exige das crianças a maturidade de um adulto na autorregulação das emoções e comportamentos, há uma aceitação de atuações violentas e descontroladas dos adultos, que, em vez de ensinar, maltratam, lesionam e traumatizam", afirmou a profissional da polícia.
Por conta das agressões, então, a criminosa foi presa em flagrante pela Polícia Civil, na manhã da última segunda-feira (06), em parceria da Delegacia de Sorriso (município localizado a 442 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso) e do Conselho Tutelar.
O caso segue sob investigação das autoridades responsáveis.
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