Diário de São Paulo
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Massacre de Paraísópolis

Justiça ouve testemunhas de defesa sobre o Massacre de Paraisópolis

A audiência contou com 12 policiais militares

Justiça ouve testemunhas de defesa sobre o Massacre de Paraisópolis - Imagem: Reprodução/ Paulo Pinto/ Agência Brasil
Justiça ouve testemunhas de defesa sobre o Massacre de Paraisópolis - Imagem: Reprodução/ Paulo Pinto/ Agência Brasil

Maria Clara Campanini Publicado em 03/08/2024, às 08h42


Nesta última sexta-feira (2), o Tribunal de Justiça de São Paulo, realizou mais uma audiência de instrução com duas novas testemunhas de defesa. Os 12 PMs são acusados de matar jovens no famoso Baile da DZ7, está operação ficou conhecida como Massacre de Paraisópolis. O episódio ocorreu na noite de 1 de dezembro de 2019.

No começo, 13 policiais iam ser julgados pela participação do massacre, mas o processo de um deles foi suspenso. Os outros respondem por homicídio qualificado e lesão corporal, com dolo eventual.

O processo vai ser levado a júri popular, de acordo com a decisão na audiência de instrução.

Até agora cinco testemunhas foram ouvidas pela polícia. No total, 22 testemunhas foram chamadas para depor. Ainda não foi definido uma nova data para ouvir o restante das testemunhas, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.

Os acusados já tiveram suas testemunhas ouvidas em três audiência de instrução. Duas foram realizadas em julho e uma em dezembro do ano passado. A outra ocorreu em maio deste ano, nove testemunhas de acusação foram ouvidas em uma comum as partes.

Após essa fase de instrução começa o interrogatório dos réus.

Como foi a operação

Na noite de 1 de dezembro de 2019 quando ocorreu o massacre, no baile da DZ7 em Paraisópolis. Os mortos foram Gustavo Cruz Xavier, Denys Henrique Quirino da Silva, Marcos Paulo de Oliveira Santos, Dennys Guilherme dos Santos Franco, Luara Victoria de Oliveira, Eduardo Silva, Gabriel Rogério de Moraes, Bruno Gabriel dos Santos e Mateus dos Santos Costa, o mais velho deles tinha apenas 23 anos.

A PM alegou, na época, que os agentes apenas reagiram a ataques feito por criminosos que disparam contra as viaturas e corrido em direção ao baile. A corporação sustenta que os jovens foram mortos ao serem pisoteados, versão que é contestada pelas famílias.

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