A Justiça mandou soltar nesta terça-feira (10) a empresária Anne Cipriano Frigo, de 46 anos, que estava presa preventivamente acusada de contratar o corretor
Redação Publicado em 11/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h13
A Justiça mandou soltar nesta terça-feira (10) a empresária Anne Cipriano Frigo, de 46 anos, que estava presa preventivamente acusada de contratar o corretor de imóveis Carlos Alex Ribeiro de Souza, de 28, para matar seu companheiro, o segurança Vitor Lúcio Jacinto, 40, em 16 de junho em São Paulo.
Carlos confessou ter atirado nas costas de Vitor quando os dois foram olhar um imóvel para comprar e continua preso preventivamente. O corpo da vítima foi encontrado em 18 de junho, parcialmente queimado, perto da represa de Guarapiranga, na Zona Sul. O corretor declarou à Polícia Civil que foi contratado por Anne para assassinar o namorado dela porque ele a traía com outras mulheres. Pelo crime, receberia R$ 200 mil. O dinheiro, no entanto, não teria sido pago.
Em seu interrogatório, Anne negou à investigação ter contratado Carlos para matar Vitor, que era amigo do casal. Ela tinha uma união estável com o segurança e afirmou que o corretor se sentia atraído por ela e lhe confessou que cometeu o crime por conta própria.
Atualmente, a empresária e o corretor são réus no processo pelo qual respondem por homicídio doloso qualificado, roubo, ocultação de cadáver e fraude processual. Anne e Carlos haviam sido presos em 29 de julho.
Em sua decisão de revogar a prisão preventiva de Anne, o juiz Marcus Alexandre Manhães Bastos, determinou algumas medidas cautelares, entre elas, que a ré entregue seus passaportes; não deixe a capital sem autorização judicial; permaneça em sua residência aos finais de semana, feriados e durante a noite; e também não frequente estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas.
De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público (MP), há outras provas do envolvimento de Anne e Carlos no assassinato de Vitor além da confissão do corretor. São vídeos de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas que relatam que a empresária e o segurança discutiam e trocas de mensagens de celular entre os investigados e parentes da vítima.
Os celulares dos acusados foram apreendidos. Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Carlos usou o celular da vítima para trocar mensagens com a empresária. Os acusados também teriam se passado por Vitor após seu assassinato, respondendo recados dos parentes dele.
Além disso, no carro de Carlos foi encontrada a cápsula de uma arma que pode ter sido usada para matar Vitor.
O advogado Celso Sanches Vilardi, que defende Anne, reafirmou nesta terça ao G1 que sua cliente continua se declarando inocente das acusações e que “ela foi solta”.
A defesa de Carlos não havia sido localizada para comentar o caso até a última atualização desta reportagem.
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G1
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