Alexander da Silva foi preso hoje (17) por matar a esposa, a filha de 12 anos e um bebê de 11 meses
Vitória Tedeschi Publicado em 17/02/2023, às 15h32
Preso por suspeita de matar a mulher e os dois filhos no Recreio, na Zona Oeste do Rio, o motorista de aplicativo Alexander da Silva, de 49 anos, é réu pela morte da noiva em 2009. Ele responde por homicídio qualificado contra Tatiana Rosa de França, morta a facadas.
De acordo com o g1, em novembro do ano passado, o juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 1ª Vara Criminal da Capital, marcou para até 90 dias o julgamento de Alexander.
"O júri esteve marcado algumas vezes e foi adiado com pedido de vistas e também por conta da pandemia da Covid-19. O julgamento será marcado, assim que forem intimadas as testemunhas e foi dá um prazo para que as intimações sejam cumpridas para, então, definir nova data", diz a nota do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ).
No dia do crime, em 25 de julho de 2009, Alexander teria golpeado Tatiana, com então 27 anos, com um objeto cortante no pescoço, por não aceitar o término do relacionamento amoroso.
De acordo com testemunhas do caso, ele disse que passearia com ela na Praia da Barra, mas a jovem desapareceu. Amigos e familiares atuaram nas buscas e o suspeito ainda ajudou a procurar por Tatiana, conforme conta um amigo ao g1.
Na manhã desta sexta-feira (17), um homem foi preso suspeito de matar a esposa e os dois filhos em um prédio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Uma das vítimas é um bebê de 11 meses, que foi achado sem vida no berço.
De acordo com a Band, o suspeito, identificado como Alexander da Silva, de 49 anos, já está na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, na mesma região. Ele foi ao local do crime nesta manhã e acabou detido por moradores, que acionaram a polícia, enquanto o amarraram e o agrediram até a chegada dos policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes).
Ele até agora não disse nada, não deu detalhes. Vamos ouvir com mais calma agora, mas a perícia identificou o uso da melatonina, uma substância que tem como finalidade provocar sono, então isso foi fundamental para que ele cometesse o crime. Não temos dúvida de que ele foi o autor, até pelo depoimento das vítimas", disse o delegado Wilson Palermo, ao g1.
Apesar disso, até o momento, ainda não se sabe o que teria motivado o crime.
De acordo com a corporação, marcas de sangue e cápsulas de arma de fogo foram encontradas. A mulher e a menina de 12 anos foram encontradas, deitadas juntas em uma cama, com marcas de tiros pelo corpo. Já o bebê estava no berço com o corpo roxo, provavelmente devido uma asfixia.
A mulher foi identificada como Andréa Cabral Pinheiro, de 37 anos. Ela era mãe do bebê Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, de 11 meses, e madrasta da menina Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12 anos.
Ele deve responder por homicídio, feminicídio e deve ser incluído na nova lei que trata da violência doméstica contra criança e adolescente.
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