Após cinco adiamentos, o julgamento acontecerá hoje, no Fórum de Santo André, sob a presidência do juiz Lucas Tambor Bueno
Marina Roveda Publicado em 12/06/2023, às 08h07
Após cinco adiamentos, tem início nesta segunda-feira (12) o julgamento dos cinco réus acusados de terem matado a família Gonçalves e carbonizado seus corpos no ABC paulista, em janeiro de 2020. O júri popular acontece no Fórum de Santo André, na Grande São Paulo, e será presidido pelo juiz Lucas Tambor Bueno, a partir das 10 horas.
Os réus que serão julgados são Ana Flávia Martins Meneses Gonçalves, filha do casal assassinado, Carina Ramos de Abreu, Juliano Oliveira Ramos Júnior, Jonathan Fagundes Ramos e Guilherme Ramos da Silva. O grupo enfrenta acusações que incluem três homicídios triplamente qualificados, ocultação de cadáver, roubo e associação criminosa.
De acordo com informações do Tribunal de Justiça de São Paulo, a previsão é que 14 testemunhas de defesa e acusação sejam ouvidas durante o julgamento, que deve se estender por pelo menos dois dias.
Relembre o caso
Os empresários Romuyuki Veras Gonçalves e Flaviana de Meneses Gonçalves, juntamente com seu filho Juan Victor Gonçalves, de 15 anos, foram vítimas do crime, que contou com a participação da filha do casal e de sua namorada. Ana Flávia e Carina foram acusadas de planejar a morte da família.
Segundo a polícia, as duas informaram aos três suspeitos sobre a existência de R$ 85 mil na residência e auxiliaram o grupo a entrar na casa. No entanto, no dia do roubo, conforme a denúncia do Ministério Público, o dinheiro não foi encontrado e, após ameaçar as vítimas, o grupo decidiu assassiná-las.
Os corpos do casal e do adolescente foram colocados dentro do veículo da família e levados para uma estrada de terra em São Bernardo do Campo, onde o carro foi incendiado e as vítimas carbonizadas.
Em entrevista à Record TV, Carina Ramos admitiu ter participado do planejamento do assalto, mas negou envolvimento nas mortes, alegando que foi Ana Flávia quem arquitetou o crime. Por sua vez, Ana Flávia se declarou inocente e afirmou que os assassinatos foram premeditados por sua ex-companheira.
Segundo Ana Flávia, Carina a convenceu de que nada aconteceria à família, exceto uma simulação de assalto. Os irmãos também se sentiram enganados por Carina ao perceberem que não havia dinheiro na casa, afirmando: "Foi uma cilada que ela arranjou para nós porque a intenção dela, na verdade, não era roubar o dinheiro, porque não tinha dinheiro, a intenção delas foi querer matar eles".
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