O ex-membro da Scotland Yard teve a sentença declarada na última terça-feira (07)
Nathalia Jesus Publicado em 08/02/2023, às 12h48
David Carrick, ex-policial integrante da Scotland Yard, como é conhecida a guarda britância, foi condenado a prisão perpétua por 24 estupros cometidos contra 12 mulheres entre 2003 e 2020, além de agressões e detenções ilegais.
O ex-policial precisará cumprir pelo menos 30 anos e 239 anos de prisão para poder solicitar a liberdade condicional. Bobbie Cheema-Grubb, juíza responsável pelo caso, disse que esse episódio foi "um declínio imenso para um homem responsável por defender a lei".
Carrick também chegou a integrar uma equipe de elite da Scotland Yard, responsável pela proteção do Parlamento britânico e representações diplomáticas.
Segundo informações do G1, durante as investigações, a polícia teve nove oportunidades de prender o predador sexual. Contudo, foi só em 2021 que Carrick foi identificado e detido por conta de uma primeira denúncia. Nos meses seguintes, outras vítimas se manifestaram.
"Você se aproveitou de forma monstruosa de mulheres", afirmou a juíza antes de anunciar a sentença de David. "Você se comportou como se fosse intocável", ressaltou a magistrada relembrando o fato de que o réu havia entrado para a polícia em 2001.
Ao longo de todo o julgamento, a promotoria promoveu debates sobre as acusações de agressão contra as vítimas de David Carrick. Segundo a acusação, o ex-policial se aproveitava de seu posto para conseguir a confiança das vítimas, algumas foram estupradas durantes meses ou anos.
Carrick chamava as vítimas de "escravas", exercia total controle da vida financeira delas e as distanciava e isolava de pessoas próximas. De acordo com os relatos, ele chegava a prender algumas delas em um armário embaixo da escada de sua casa durante várias horas.
Uma das mulheres contou que conheceu Carrick em 2003, em um bar da região. Por se apresentar como policial, o homem garantiu que ela estaria segura com ele. Ela foi estuprada repetidamente por diversas vezes com uma arma apontada para a cabeça.
"Ele gostava de humilhá-las e usava sua posição profissional para deixar claro para elas que era inútil procurar ajuda porque ninguém acreditaria nelas", disse o inspetor-chefe da polícia Iain Moor.
Outra mulher afirmou que conheceu o ex-policial em um site de namoro. A vítima o definiu como um "monstro" quando estava bêbado e disse que ele a obrigava a fazer tarefas domésticas nua.
Uma terceira vítima relatou que Carrick utilizava um chicote para agredi-la e assbiava para ela como um cachorro, além de a tratar como se fosse um objeto que "pertencia a ele e devia obedecê-lo".
Durante a leitura da sentença, Carrick manteve a cabeça abaixada. O ex-policial admitiu o estupros e as outras acusações e foi considerado um dos piores predadores sexuais da história do Reino Unido.
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