É grave o estado de saúde do empresário Jelder Eric Lourenço, de 25 anos, encontrado desacordado e com sinais de espancamento na manhã desta segunda-feira
Redação Publicado em 07/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 17h01
É grave o estado de saúde do empresário Jelder Eric Lourenço, de 25 anos, encontrado desacordado e com sinais de espancamento na manhã desta segunda-feira (6), próximo ao Lago Paranoá, em Brasília. O jovem está internado no Instituto Hospital de Base, e a família aguarda uma vaga na UTI da unidade.
Amigos da vítima disseram ao G1 que foram informados da superlotação no hospital e, por isso, nesta terça (7) decidiram recorrer à Justiça para que o jovem fosse transferido para a ala de cuidados intensivos. Até as 14h30, ele permanecia internado na semi-UTI.
“Os médicos falam que o quadro dele é gravíssimo e estável, mas a UTI está cheia devido ao volume de pessoas. O Jelder precisa de cuidados mais intensivos”, disse um amigo da vítima, que preferiu não se identificar.
A reportagem questionou a Secretaria de Saúde sobre a falta de leitos na UTI do Base, mas não obteve respostas até a última atualização desta reportagem. A pasta limitou-se a informar que “está prestando toda a assistência necessária para a boa evolução do quadro clínico”.
No relatório médico sobre a saúde de Jelder, a médica nefrologista Joanina Cecília Ribeiro apontou que o paciente está sedado, em estado grave, desde segunda-feira (6). O quadro dele é “instável e dependente de ventilação mecânica”.
Os amigos do empresário também afirmaram que Jelder passou por exames médicos que identificaram um traumatismos crânio encefálico. Quando foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros, o jovem estava desacordado, inconsciente e com múltiplos golpes na cabeça.
Ponte Honestino Guimarães, em Brasília (Foto: Tony Winston/GDF/Divulgação)
Jelder estava desacordado e com sinais de espancamento quando foi encontrado por dois funcionários da Associação dos Servidores do Senado Federal (Assefe), próximo ao local onde o empresário estava, sob a estrutura da ponte Honestino Guimarães.
Procurada pela TV Globo, a Polícia Civil disse que investiga o caso, mas que não passaria detalhes sobre a investigação.
Amigos da vítima contaram que Jelder mora sozinho em um apartamento na Asa Norte. Ele teria telefonado para a família, em São Paulo, na noite de sábado (4), mas, desde então, não manteve mais contato.
Na segunda (6), um colega de trabalho foi até a casa do empresário e constatou que a porta estava destrancada e Jelder não estava. Os documentos do jovem permaneciam no local.
Vaquinha virtual criada para ajudar a família de empresário espancado no DF (Foto: Reprodução)
Colegas de trabalho de Jelder se mobilizaram nesta terça (7) para ajudar os pais da vítima a cobrir as despesas da estada em Brasília. Os familiares vieram do interior de São Paulo para acompanhar o filho internado.
Para ajudar, o grupo criou uma vaquinha virtual e espera arrecadar R$ 10 mil. Até as 15h, R$ 3,4 mil tinham sido doados.
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