Letícia Maia Alvarenga, de 21 anos, usou seu Instagram para se manifestar
Manoela Cardozo Publicado em 19/10/2022, às 11h42
A mineira Letícia Maia Alvarenga, de 21 anos, que estava sendo dada como desaparecida nos Estados Unidos desde abril deste ano, disse, através de suas redes sociais, que a modelo e atriz brasileira, Yasmin Brunet, possui um esquema de tráfico humano no país norte-americano.
As graves acusações foram feitas depois que a família da jovem pediu ajuda online para encontrá-la, pois, de acordo com eles, a jovem parou de se comunicar com seus amigos e familiares.
Letícia foi para o país em um programa de AuPair – programa de intercâmbico cultural voltado em adquirir experiências através do trabalho com crianças, mas saiu do programa depois de conhecer a guru Kat Torres, mais conhecida como Kate A Luz.
Através de uma publicação em seu stories, Letícia afirmou que foi sequestrada por Brunet em um 'esquema de prostituição' e que a outra garota envolvida, Desirrê Freitas, que também seguia Kat Torres, foi feita refém.
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Na última terça-feira (18), a mineira chegou a publicar um vídeo em que diz, com a voz arrastada e embargada de choro, que está tentando falar com seus seguidores, mas não está sendo ouvida.
“Gente, gente. Eu estou tentando aqui a ajuda de vocês. Eu quero pedir a ajuda de vocês. Eu estou tentando falar, e vocês não estão acreditando. Por favor, a Desireé ainda está em perigo. A Yasmin Brunet ainda está com ela lá. Eu consegui sair do cativeiro, mas a Desirrê continua lá. Eu vou tentar… Eu vou tentar salvá-la, eu vou arriscar minha vida por ela”, disse Letícia.
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Depois das publicações, a modelo Yasmin Brunet afirmou que não vai comentar mais sobre o caso, mas que seus advogados já estão “tomando as providências legais e cabíveis”.
A artista explicou que entrou na história com a intenção de ajudar Letícia, mas que percebeu que os envolvidos “buscam apenas atenção”.
“Tráfico humano é um assunto grave, não é para brincar ou ganhar fama em cima. Quanto mais a gente banaliza, mais essas vítimas se tornam invisíveis, parte de um senso ficcional, sendo que esse mercado horrível existe, movimenta muito dinheiro em cima dos corpos das mulheres. Tráfico humano não é fanfic. É assunto sério e urgente”, concluiu Yasmin Brunet.
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É hora de apontar os culpados e dizer: “eu avisei!”