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Tragédia

Após perder a filha, pai faz alerta para evitar afogamentos: "Dor pelo resto da vida"

Seis anos após a morte da criança, o pai está empenhado em aprovar uma lei para prevenir o afogamento infantil

Após perder a filha, pai faz alerta para evitar afogamentos: "Dor pelo resto da vida" - Imagem: reprodução Instagram
Após perder a filha, pai faz alerta para evitar afogamentos: "Dor pelo resto da vida" - Imagem: reprodução Instagram

Vitória Tedeschi Publicado em 13/05/2023, às 18h45


O agente de viagens Alex Delgado morava em Orlando, nos Estados Unidos quando, em 2017, perdeu a própria filha de 2 anos após um afogamento acidental dentro de casa. Hoje, seis anos após a morte da criança, o pai está empenhado em aprovar uma lei que estabeleça medidas para prevenir o afogamento infantil.

Em entrevista exclusiva à CRESCER, Alex relembra o momento em que seu mundo virou de cabeça para baixo: "Eu entrei e vi que estavam tentando ressuscitar minha filha, não sabia de nada, fiquei maluco".

A pequena Susan tinha se afogado na piscina da família e, mesmo depois de ser levada ao hospital, acabou não sobrevivendo.

Para evitar que outros pais passem pelo mesmo sofrimento que ele, o agente de viagens criou o projeto Susan Forever (Susan para sempre, na tradução literal), que visa combater o afogamento de mais crianças pelo mundo todo.

Além disso, como citado, ele também busca aprovar uma lei que estabeleça regras para prevenir os afogamentos das crianças e conscientizar sobre uma das principais causas de mortes acidentais do mundo.

Não tire os olhos das crianças, esqueça o celular. Por causa de um instante, podemos sentir uma dor pelo resto da vida", alertou o pai.

Segundo ele, o intuito é tornar o dia 14 de abril - data em que Susan se afogou - em um Dia Nacional contra o Afogamento Infantil.

Nós podemos brincar na água, mas não podemos brincar com a água", é o principal alerta que o pai faz a todas as famílias que têm crianças, especialmente em locais com piscinas.

Vale citar que Alex esclareceu que a piscina onde a tragédia aconteceu ficava em uma área gourmet e era protegida por uma porta trancada e uma cerca para evitar que as crianças tivessem acesso ao ambiente.

No dia em que Susan se afogou, a família recebeu a visita de duas amigas. Em determinado momento, a mãe precisou deixar a menina sob os cuidados das visitas. No entanto, uma das mulheres estava muito distraída, mexendo no celular e foi para área externa da residência, deixando a porta e a cerca que davam acesso à piscina abertas.

Por isso, ele alerta que, apesar de todos os cuidados, a atenção sempre deve ser redobrada por todos os membros da família.

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