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Crime

Após matar a mãe a facadas e dar explicação estranha, mulher é espancada por detentas

O caso aconteceu na delegacia de Nortelândia, no Mato Grosso

Após matar a mãe a facadas, mulher é espancada por detentas - Imagem: reprodução Primeira Hora
Após matar a mãe a facadas, mulher é espancada por detentas - Imagem: reprodução Primeira Hora

Vitória Tedeschi Publicado em 30/09/2022, às 16h20


Após matar a própria mãe a facadas, Rosângela Prado, de 38 anos, acabou detida na cidade de Diamantino, no Mato Grosso, após confessar aos policiais que teria cometido o homicídio.

Porém, já na delegacia de Nortelândia-MT, ela acabou sendo espancada por outras detentas, após o caso ganhar repercussão a nível estadual.

Com as agressões, a delegada Adriana Silva Duarte Quinteiro, teve que realizar um pedido de transferência da detenta para a Cadeia Feminina de Mato Grosso, uma vez que o local onde Rosângela está, não oferece cela com segurança.

Confira um trecho da nota sobre o caso: "Outrossim, informo que solicitamos a Superintendência Regional Oeste do Sistema Penitenciário, a tranferência da ré, para a Penitenciária Feminia de Cuiabá, haja vista que não possuímos uma cela “seguro”, e devido à repercussão do crime cometido faz-se necessário a sua transferência para Cuiabá".

Entenda o crime:

A Polícia Judiciária Civil de Barra do Bugres foi acionada na manhã do último sábado (24) para atender uma ocorrência de um homicídio que terminou com uma revelação chocante ao se tratar de um crime envolvendo mãe e filha.

Na ocasião, uma mulher, de 38 anos, foi presa em flagrante pelo homicídio da própria mãe, Creuza Aparecida Prado, de 58 anos, ocorrido em uma fazenda próximo ao distrito de Currupira, em Mato Grosso.

A polícia encontrou a suspeita na propriedade e ela alegou ter cometido o crime para atender a um pedido de sua mãe.

Sobre a alegação, a suspeita contou à polícia, que a vítima apresentava problemas de saúde, em decorrência de um acidente sofrido há dois meses que atingiu sua coluna cervical, e estava com a mobilidade prejudicada e por isso, estava pedindio há dias para que a filha tirasse sua vida.

A suspeita demonstrava alheia a esta tragédia, parecendo estar fora de si e informou aos investigadores que fazia tratamento com psiquiatra e uso de remédios controlados.

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