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Mistério

‘A Mulher da Casa Abandonada’: polícia surpreende com novas informações sobre o interior da mansão

As autoridades cumpriram um mandado e entraram no imóvel

Foto da fachada da “casa abandonada”, onde mora Margarida Bonetti, disponível no Google Street - Imagem: Reprodução/Google Street
Foto da fachada da “casa abandonada”, onde mora Margarida Bonetti, disponível no Google Street - Imagem: Reprodução/Google Street

Mateus Omena Publicado em 22/07/2022, às 12h55


Em novo capítulo da história da famosa “Casa Abandonada” no bairro Higienópolis, São Paulo, conta com energia elétrica, fornecimento de água e saneamento básico em situação regular, confirmou a polícia.

A informação foi compartilhada pelo delegado Marcelo Palhares na quinta-feira (21) à CNN.

Na quarta-feira (20), as autoridades cumpriram um mandado na propriedade e entraram no imóvel.

A Prefeitura de São Paulo declarou em uma nota que “foi realizada uma vistoria para verificar segurança, salubridade e estabilidade da casa”.

O delegado Marcelo Palhares explicou também que o objetivo da ação policial era constatar se a moradora da casa, Margarida Bonetti, estava em estado de abandono.

Entenda o caso

A velha mansão ganhou popularidade pelo podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, do jornalista Chico Felitti, da Folha de S. Paulo.

O programa narra um processo de investigação contra Margarida Bonetti e seu marido, Renê, por manterem uma empregada doméstica em condições análogas à escravidão, nos Estados Unidos, além de outros crimes como agressão física.

Por ter cidadania americana, Renê Bonetti foi julgado e cumpriu pena no país. Enquanto que Margarida voltou ao Brasil antes do julgamento e vive na velha casa de família em Higienópolis há mais de 20 anos.

“Ela não está em estado de abandono, ela é assistida pela família. O abandono, nesse caso, seria se ela não tivesse recursos para se manter, mas não. Ela não apresenta grandes sinais de demência ou qualquer distúrbio”, disse o delegado Palhares.

Após a repercussão da reportagem e a persistência dos agentes públicos, a dona de casa decidiu sair brevemente do isolamento. Ela foi examinada por médicos. Os policiais sugeriram que Margarida fosse para a casa de um parente, mas ela se recusou.

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