Diário de São Paulo
Siga-nos
Sangue frio

Vídeo mostra momento em que mulher reage à tentativa de estupro e luta com criminoso

Câmeras de segurança registraram toda a ação

Vídeo mostra momento em que mulher reage à tentativa de estupro e luta com criminoso - Imagem: reprodução
Vídeo mostra momento em que mulher reage à tentativa de estupro e luta com criminoso - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 27/03/2023, às 10h47


Um homem de 39 anos foi preso em flagrante por estupro após dar um "mata-leão" em uma mulher, derrubá-la e passar a mão no corpo dela. O caso aconteceu em uma rua da Vila Cosmopolita, na zona leste de São Paulo.

O caso foi registrado no 63º DP. Segundo o boletim de ocorrência, Gleyson Marcos abordou a mulher por trás na Avenida Índios Goiás por volta de 1h da madrugada da terça-feira (23).

A vítima tentou se defender e inibir o ataque do agressor, gritou e entrou em luta corporal com o criminoso. Gleyson correu quando um vizinho acordou e viu a cena.

Em entrevista ao g1, o vizinho contou que estava dormindo e acordou quando ouviu uma voz gritando por socorro.

“Acordei, levantei e esperei para ver de onde vinha [a voz]. Era da rua. Saí, abri o portão e vi o cara em cima dela. Eu disse que ia atrás dele. Vi dois amigos de moto e falei que aquele cara tinha acabado de abusar dela. Os caras seguraram e apareceu a viatura”, disse.

Gleyson foi perseguido e detido por populares. De acordo com informações da polícia, agentes conseguiram impedir que houvesse um linchamento.

Inicialmente, o homem foi levado ao pronto-socorro e, mais tarde, encaminhado para a delegacia. Ele permaneceu em silêncio e disse que só falaria na presença de um advogado. Ele afirmou que trabalha como estampador.

Na delegacia, a vítima fez o reconhecimento do agressor e reafirmou os detalhes que já havia dado aos policiais militares.

Na quarta-feira (24), a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva.

Gleyson já tinha passagem na polícia pelo mesmo crime. O primeiro caso foi registrado em 2010, no 30° DP, no Tatuapé, também na Zona Leste.

Em 2012, a 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou um recurso e diminuiu a pena para 8 anos e 2 meses.

Em novembro de 2015, foi concedida a progressão ao regime semiaberto. A pena foi cumprida até 2019.

Compartilhe  

últimas notícias