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Investigação

Relatório policial aponta que mãe utilizou ''método cruel'' para tirar a vida do filho em SP

Enquanto todos buscavam pela vítima durante o desaparecimento, a mulher apresentou confusão mental

Mãe utilizou ''meio cruel'' para tirar a vida do filho, em SP. - Imagem: reprodução I Redes sociais
Mãe utilizou ''meio cruel'' para tirar a vida do filho, em SP. - Imagem: reprodução I Redes sociais

Juliane Moreti Publicado em 23/10/2023, às 19h21


A Polícia Civil indiciou uma mãe por homicídio qualificado pela morte do filho, que tinha menos de 14 anos, na cidade Anastácio, no interior de São Paulo.

De acordo com informações do portal Metrópoles, a mulher foi identificada como Izabella Rodrigues, de 24 anos, enquanto a vítima, João Pedro.

O delegado, Wanderlei, citou no relatório final, que foi enviado à justiça, que a pena de Izabella pode ser aumentada porque foi utilizado um ''meio cruel'' contra o indivíduo, o que impossibilitou a defesa. 

Ainda conforme o portal, o acontecimento está sendo desdobrado desde o início de agosto, quando o caso ocorreu.

Durante o período do desaparecimento do menor, seu corpo foi encontrado em um córrego e, com as investigações, o exame necroscópico apontou uma morte por afogamento, sem violência física. 

As testemunhas também citaram que Izabella estava na casa do namorado, quando, pela madrugada do dia do crime, saiu pela mata ao lado da vítima.

Enquanto todos procuravam pelo desaparecido, a mulher, que recebeu a acusação, possivelmente passava por um surto psicótico.

Logo que o corpo foi encontrado, ela foi presa temporariamente, o que se tornou preventivo depois de mais detalhes sobre o caso, e a agressora segue na Penitenciária Feminina de Pirajuí, em SP. 

O relatório também cita que a mãe ''ainda estaria em surto, sendo prescrito por psiquiatra medicamentos próprios ao seu problema de saúde, a qual não se lembraria do que ocorreu, apresentando delírios e alucinações auditivas, devendo ser reavaliada para ajuste medicamentoso''. 

Agora, por meio de um pedido do Ministério Público Estadual, será possivelmente realizado um exame de sanidade mental na mulher. 

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