Diário de São Paulo
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Linha 17

Governo de SP rompe contrato com consórcio da Linha 17 do monotrilho

ViaMobilidade assume construção da Linha 17 após rescisão do contrato pelo governo de SP

Construção linha 17. - Imagem: Divulgação
Construção linha 17. - Imagem: Divulgação

Marina Roveda Publicado em 23/05/2023, às 08h23


O governo de São Paulo anunciou a rescisão do contrato com o Consórcio Monotrilho Ouro, responsável pelas obras da Linha 17 do monotrilho. A medida foi publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (23).

Na busca por uma substituição, o governador Tarcísio de Freitas indicou a ViaMobilidade como a preferência do governo para assumir a conclusão da construção das estações. A ViaMobilidade já havia sido escolhida para administrar a Linha 17-Ouro após a finalização das obras. No entanto, a empresa está sendo investigada pelo Ministério Público de São Paulo devido a uma sequência de falhas nas linhas 8 e 9 de trens.

Segundo o governo, as obras civis da Linha 17 já atingiram 80% de execução. O Consórcio Monotrilho foi considerado sem recursos financeiros suficientes para dar continuidade ao projeto. O governador apresentou três opções para solucionar o problema: chamar o próximo colocado na licitação, realizar uma nova licitação ou aproveitar a concessão já existente da Linha 5, que pertence à ViaMobilidade.

A ViaMobilidade, em nota, afirmou que estudará o projeto de retomada das obras da Linha 17-Ouro do monotrilho a pedido do governo do estado.

O que diz o Metrô

Além da rescisão do contrato, o presidente do Metrô, Júlio Castiglioni, informou que será aplicada uma multa de R$ 118 milhões ao Consórcio Monotrilho e que a empresa ficará suspensa de contratar com o Metrô por 2 anos.

"A gente considera que essa é a decisão que o passageiro esperava do Metrôdiante dessa inexecução do contrato", destacou Castiglioni.

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