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Entregadores têm que subir no para fazer entrega? Ifood se pronuncia em caso específico

Caso envolvendo o jornalista Rica Perrone chegou até o iFood

Entregador do ifood. - Imagem: Reprodução | Tomaz Silva/Agência Brasil
Entregador do ifood. - Imagem: Reprodução | Tomaz Silva/Agência Brasil

Marina Roveda Publicado em 17/09/2023, às 14h29


O entregador de comida por aplicativo, Márcio Machado, que foi envolvido em uma controvérsia com Rica Perrone, compartilhou sua versão da história nas redes sociais. Ele negou ter agredido o jornalista e explicou que se recusou a subir ao apartamento de Perrone porque um amigo seu havia sido roubado na mesma região recentemente.

Márcio afirmou que não disse "pega a porra do seu pedido", como Perrone alegou, mas, em vez disso, explicou sua preocupação em deixar sua moto na rua devido a incidentes anteriores na área. Ele enfatizou que os entregadores de aplicativos não são empregados dos clientes e que a prática de subir até o apartamento do cliente não é obrigatória.

Márcio também mencionou que sua conta no aplicativo de entrega continuava ativa e que ele denunciou Rica Perrone por agressão e discriminação.

Confira o que disse o ifood em nota emitida ao portal R7: 

"O iFood preza pela ética e respeito na relação entre clientes e entregadores da plataforma e não tolera qualquer tipo de ofensas, agressões, manifestações de preconceito ou assédio contra esses trabalhadores.

As falas de Rica Perrone durante uma entrega e relatadas em entrevista ao podcast O Poder nos Bastidores ferem os Termos e Condições de Uso da plataforma e são passíveis de banimento. Estamos apurando as informações do caso e, assim que tivermos todos os dados, seguiremos com as ações necessárias.

Nos casos onde ocorrem agressões físicas ou verbais, é muito importante que os entregadores reportem imediatamente no app na opção 'Alerta de Casos Graves', para que as providências cabíveis sejam tomadas. Para estes casos, o iFood oferece a Central de Apoio Psicológico e Jurídico, um serviço em parceria com a organização global de advogadas negras, Black Sisters in Law, que disponibiliza uma advogada para acompanhar os casos de entregadores agredidos durante as entregas.

Esclarecemos, ainda, que a obrigação do entregador é levar o pedido até o primeiro ponto de contato que existe na residência da pessoa, seja no portão de uma casa ou portaria de um condomínio. Descer para encontrar o entregador não só agiliza a entrega em si como demonstra respeito ao trabalhador, que só pode fazer a seguinte entrega depois de finalizar aquela."

O iFood, plataforma de entrega envolvida no incidente, emitiu uma declaração afirmando que está investigando o caso e que não tolera ofensas, agressões, preconceito ou assédio contra entregadores. A empresa esclareceu que os entregadores não são obrigados a subir até o apartamento do cliente e incentivou os entregadores a denunciarem imediatamente qualquer agressão física ou verbal por meio do aplicativo.

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