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Criança é chantageada por criminoso para enviar fotos íntimas em troca de moeda para Free Fire

Os pais da menina de 10 anos conseguiram ter acesso às conversas pelo celular da filha

Criança é chantageada por criminoso para enviar fotos íntimas em troca de moeda para Free Fire - Imagem: reprodução
Criança é chantageada por criminoso para enviar fotos íntimas em troca de moeda para Free Fire - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 05/04/2023, às 13h16


Em uma troca de mensagens entre a filha de 10 anos e uma pessoa que ela conheceu nas redes sociais, um casal descobriu que a menina foi chantageada para enviar fotos íntimas em troca de moedas virtuais para serem usadas no jogo Free Fire, muito popular entre crianças e jovens.

O 'dima', moeda virtual utilizada no jogo, permite que o usuário tenha acesso a novas skins, personagens e outros itens na loja do jogo online e pode chegar a custar até R$ 150. Para convencer a menina a enviar as fotos, o criminoso ofereceu até 1.000 dimas ou "quantas ela quiser".

Em determinado momento da conversa, ele chega a afirmar que tem 15 anos. A família registrou um boletim de ocorrência e o caso está sendo investigado, segundo o g1.

Se identificado, o suspeito pode responder pelos crimes de favorecimento da prostituição e exploração sexual de vulnerável e também por adquirir, possuir ou armazenar fotografia e vídeo, de acordo com a Lei 8.069/90, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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A criança foi orientada a aparecer nua nas fotos e com a mão na genitália. O suspeito ainda não foi identificado. Imagem: reprodução

A menina chegou a enviar quatro fotos para o perfil. Segundo a mãe, a garota foi orientada pelo criminoso a enviar fotos com as pernas abertas e mostrar os órgãos genitais e o bumbum.

Em uma das imagens, a menina aparece nua.

O caso foi descoberto pelos pais da criança no último domingo, dia 2 de abril, quando a própria menina contou para os pais que estava mantendo uma conversa com um menino de 15 anos em uma rede social. Ao olhar o celular da filha, eles viram que as imagens haviam sido enviadas cinco dias antes.

Os prints das conversas foram entregues para a polícia e podem ser utilizados como provas do crime. O perfil do usuário foi bloqueado e a criança já não tem mais acesso às mensagens.

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