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CHORÕES?

Charlie Brown Jr.: acusações chocantes atinge novo nível de tensão entre herdeiros e ex-integrantes

Alegações de documentos falsos e vendas questionáveis aumentam tensões nas redes sociais

Guitarristas da banda Marcão Britto e Thiago Castanho e Alexandre Lima Abrão. - Imagem: Reprodução / Youtube | Reprodução / Lendro Godoi
Guitarristas da banda Marcão Britto e Thiago Castanho e Alexandre Lima Abrão. - Imagem: Reprodução / Youtube | Reprodução / Lendro Godoi

Marina Milani Publicado em 03/03/2024, às 13h57


A guerra legal pela marca Charlie Brown Jr. alcançou um novo patamar de tensão e intriga com a recente troca de acusações entre os herdeiros do saudoso Chorão e os ex-membros da banda. O embate começou quando os guitarristas Marcão Britto e Thiago Castanho utilizaram suas redes sociais para expor alegações explosivas contra Alexandre Lima Abrão, filho do falecido líder da banda.

Os músicos alegaram que Alexandre teria apresentado documentos falsos no processo de registro da marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Em uma série de posts compartilhados no Instagram, eles detalharam como Alexandre teria utilizado um documento de autorização para uso da marca, com assinaturas supostamente falsificadas da presidência da Peanuts, empresa proprietária da marca Charlie Brown (Snoopy). Essa revelação abriu uma nova frente no conflito, elevando as tensões entre as partes envolvidas.

Por outro lado, Thais Lima, mãe de Alexandre, não demorou a responder às acusações, defendendo veementemente seu filho e lançando críticas aos ex-integrantes da banda. Em seu comentário nas redes sociais, ela sugeriu que Marcão e Thiago teriam vendido os direitos sobre a marca Charlie Brown Jr. para Chorão em troca de uma soma considerável de dinheiro. Segundo Thais, essa transação comercial colocaria em dúvida qualquer reivindicação posterior dos músicos sobre a propriedade da marca.

Essa troca de farpas virtual desencadeou uma tempestade de debates e especulações, evidenciando a complexidade do conflito que se desenrola nos tribunais. No epicentro da disputa está Graziela Gonçalves, viúva de Chorão, que entrou com uma ação contra Alexandre, contestando a validade do registro unilateral da marca Charlie Brown Jr. pelo filho do cantor. Graziela argumenta que Alexandre agiu de maneira desleal ao ignorar seus direitos como herdeira legítima do patrimônio do marido.

Além da disputa pela marca, Graziela exige que Alexandre preste contas sobre os negócios relacionados à banda. Conforme determinações judiciais durante o processo de inventário de Chorão, Graziela detém 45% dos direitos de imagens e produtos relacionados ao cantor e à banda, enquanto Alexandre possui os 55% restantes.

Entretanto, a situação se complica ainda mais com as alegações de que Alexandre teria fechado diversos contratos comerciais sem repassar os devidos valores à viúva. Essa acusação levanta questões sobre a gestão financeira dos negócios da banda e intensifica as tensões entre os envolvidos.

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