Mísseis foram lançados na região ucraniana de Dnipropetrovsk
Agência Brasil Publicado em 25/08/2022, às 15h04
O número de mortos em ataque com mísseis, lançado nessa quarta-feira (24) pelas forças russas contra uma estação ferroviária na região de Dnipropetrovsk, no centro da Ucrânia, subiu para 25, segundo novo balanço das autoridades ucranianas divulgado hoje (25). Balanço anterior era de 22.
Entre as vítimas estão dois menores. Mais 31 pessoas ficaram feridas no ataque, que foi denunciado pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quando participava, por videoconferência, de reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Na sequência do bombardeio de uma área residencial e da estação ferroviária, 25 pessoas morreram, duas delas menores. Um menino de 11 anos morreu debaixo dos escombros de uma casa e outro, de 6 anos, em um carro perto da estação ferroviária", disse o chefe-adjunto do gabinete presidencial, Kyrylo Tymoshenko, em mensagem publicada no Telegram. As operações de busca e salvamento na área atingida pelo ataque são consideradas concluídas.
Durante a intervenção no Conselho de Segurança, no Dia da Independência da Ucrânia e quando se completaram seis meses da invasão pela Rússia, Zelensky relatou que os projéteis tinham atingido diretamente os vagões que estavam na estação ferroviária e que quatro deles tinham pegado fogo.
A ofensiva militar, lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia, já causou a fuga de quase 13 milhões de pessoas - mais de 6 milhões de deslocados internos e quase 7 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica essa crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo presidente Vladimir Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -, foi condenada pela comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento à Ucrânia e imposição de sanções à Rússia em todos os setores.
Durante a guerra, que entrou nemseu 182º dia, a ONU confirmou 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, lembrando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no fim do conflito.
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