Diário de São Paulo
Siga-nos

Otan: Finlândia e Suécia enviarão delegações à Turquia

A Finlândia e a Suécia enviarão delegações à capital da Turquia, Ancara, na quarta-feira (25) para tentar resolver a oposição turca aos seus pedidos de adesão

Otan: Finlândia e Suécia enviarão delegações à Turquia
Otan: Finlândia e Suécia enviarão delegações à Turquia

Redação Publicado em 24/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 15h24


Objeções turcas frearam entrada dos dois países à aliança militar

A Finlândia e a Suécia enviarão delegações à capital da Turquia, Ancara, na quarta-feira (25) para tentar resolver a oposição turca aos seus pedidos de adesão à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto (imagem de destaque), nesta terça-feira (24).Otan: Finlândia e Suécia enviarão delegações à TurquiaOtan: Finlândia e Suécia enviarão delegações à Turquia

As objeções turcas frearam o que a Suécia e a Finlândia esperavam que fosse um processo de adesão rápido, já que os dois países buscam reforçar sua segurança após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Entendemos que a Turquia tem algumas de suas próprias preocupações de segurança em relação ao terrorismo”, disse Haavisto durante um painel de discussão no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

“Achamos que essas questões podem ser resolvidas. Pode haver também algumas questões que não estão diretamente ligadas à Finlândia e à Suécia, mas mais a outros membros da Otan.”

A Turquia diz que Suécia e Finlândia abrigam pessoas ligadas ao grupo militante do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e seguidores de Fethullah Gulen, a quem Ancara acusa de orquestrar uma tentativa de golpe em 2016.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia confirmou que as negociações começarão amanhã.

Na segunda-feira (23), a Turquia delineou condições para apoiar a candidatura da Suécia à Otan, exigindo que a Suécia suspenda as sanções contra a Turquia, incluindo um embargo à exportação de armas; acabar com o “apoio político ao terrorismo”; eliminar as fontes de financiamento do terrorismo e suspender o apoio de armas ao PKK e seu braço armado sírio YPG, de acordo com uma lista publicada pela diretoria de comunicações do presidente.

*Reportagem adicional de Helena Soderpalm e Simon Johnson em Estocolmo, Ece Toksabay e Orhan Coskun em Ancara

.

.

.

Agencia Brasil

Compartilhe  

últimas notícias