Ao menos 32 pessoas morreram na África do Sul em meio a protestos e saques que começaram após a prisão do ex-presidente Jacob Zuma. Mais de mil pessoas já
Redação Publicado em 13/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h59
Ao menos 32 pessoas morreram na África do Sul em meio a protestos e saques que começaram após a prisão do ex-presidente Jacob Zuma. Mais de mil pessoas já foram detidas.
Manifestantes entraram em confronto com a polícia em várias áreas do país e shopping centers foram saqueados nesta terça-feira (13), na pior agitação popular do país em anos. Os comércios fecharam as portas.
Foram 26 mortos na província de Kwazulu-Natal, segundo o primeiro-ministro regional, Sihle Zikalala. Outras seis pessoas perderam a vida em áreas próximas a Joanesburgo, segundo o presidente Cyril Ramaphosa.
Ele chamou os saques de “atos oportunistas de criminalidade” e, em meio à onda de violência, convocou o Exército para conter distúrbios.
Os primeiros incidentes, com estradas bloqueadas e caminhões incendiados, aconteceram na sexta-feira (9), um dia após o ex-presidente se entregar à Justiça.
Os atos de violência se espalharam por Joanesburgo no fim de semana, e na madrugada desta terça continuaram principalmente em Soweto, a oeste da cidade.
A prisão de Zuma parece ter catalisado uma insatisfação popular com o impacto econômico da pandemia. O desemprego atingiu um novo recorde de 32,6% nos primeiros três meses de 2021.
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G1
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