Trump apelou a apoiadores após "reunião mais louca" de sua presidência, diz comitê que investiga invasão a Congresso americano
G1 Publicado em 13/07/2022, às 08h05
Um tuíte de Donald Trump mobilizou apoiadores de extrema-direita para ir à capital dos Estados Unidos, Washington, no dia da invasão do Capitólio, sede do Congresso americano, segundo um comitê parlamentar.
O ex-presidente, que governou o país de 2017 a 2021, fez a postagem após "a reunião mais louca de sua presidência", disse um parlamentar que integra a comissão.
Na ocasião, Trump fez um apelo aos seus apoiadores, apesar de ouvir repetidamente de assessores que havia perdido a eleição presidencial de 2020 para Joe Biden.
O comitê acusa Trump de tentar dar um golpe para permanecer no poder.
Apoiadores de Donald Trump invadiram o Congresso em 6 de janeiro de 2021, quando os parlamentares se reuniram para certificar formalmente a vitória de Biden.
Horas antes da audiência desta terça-feira (12), Trump atacou o comitê da Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) — liderado por democratas, de oposição ao seu governo — em sua plataforma de mídia social Truth Social. O então presidente chamou os democratas de "picaretas e bandidos" ("hacks and thugs", em inglês), que estariam perpetrando uma "farsa".
A comissão vem conduzindo uma investigação de quase um ano sobre o ataque ao Capitólio.
Na audiência desta terça-feira (12), a sétima desde junho, concentrou-se em um tuíte que Trump publicou nas primeiras horas de 19 de dezembro de 2020 e em uma tensa reunião de seis horas na Casa Branca antes da postagem.
Jamie Raskin, um democrata do Estado de Maryland que integra a comissão, disse que a reunião foi descrita como "desequilibrada" e "não normal".
Trump já havia sido informado por assessores da Casa Branca e pessoas dentro de sua própria equipe de campanha que ele deveria conceder vitória a Biden.
No entanto, em 18 de dezembro, ele recebeu na Casa Branca alguns conselheiros informais que o exortavam a seguir com alegações infundadas de fraude eleitoral. O grupo — que incluiu seu advogado pessoal Rudy Giuliani e seu ex-assessor de Segurança Nacional Michael Flynn — sugeriu que Trump ordenasse que militares apreendessem as urnas estaduais.
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