Israel itensifica ações no norte de Gaza e civis fogem para o Sul

O Exército de Israel intensificou a ofensiva no norte de Gaza, levando dezenas de milhares de palestinos a fugirem para o sul em busca de refúgio após mais de um mês de bombardeios e cerco.

O êxodo se acelerou com a intensificação dos bombardeios e combates terrestres, levando cerca de 50.000 moradores a fugirem do norte em um único dia. Desde a abertura de um corredor de saída em 5 de novembro, estima-se que 72.000 pessoas deixaram a região, mas centenas de milhares ainda permanecem no norte em uma "situação humanitária desastrosa".

A ONU alerta que as pessoas enfrentam dificuldades para obter água e alimentos necessários para sua sobrevivência.

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Israel prometeu "aniquilar o Hamas" em resposta ao ataque do grupo em 7 de outubro, resultando em milhares de mortes e sequestro de reféns.

O Exército israelense continua bombardeando a Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 10.500 pessoas morreram.

Muitas nações pedem um cessar-fogo humanitário, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeita a ideia e exige a libertação dos reféns.

O Catar iniciou mediação para obter a libertação de 12 reféns em troca de uma "trégua humanitária de três dias", mas as discussões enfrentam obstáculos quanto à duração e à inclusão do norte de Gaza na trégua.

A ONU estima que 1,5 milhão de pessoas foram deslocadas desde o início do conflito, em uma população total de 2,4 milhões.