Primeiro-ministro israelense admite erro
Gabriela Thier Publicado em 27/05/2024, às 15h35
Israel atacou, na noite do último domingo (26), o local que o próprio país havia definido como ‘seguro’ para os palestinos. A cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, havia sido o local designado como seguro, para onde milhares de civis palestinos haviam se deslocado após orientações dadas pelo próprio governo de Israel no início do conflito.
Após o ataque na noite de domingo, houveram relatos de pessoas carbonizadas, tendas de ajuda humanitária pegando fogo, dezenas de feridos e 45 mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Entre os mortos, estão mulheres, crianças, idosos e dois líderes do Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu nesta segunda-feira (27), que o ataque foi um “erro trágico” e afirmou que o incidente está sendo investigado:
“Apesar dos nossos máximos esforços para não ferir civis inocentes, na noite passada, houve um erro trágico. Nós estamos investigando o incidente e vamos obter uma conclusão, pois essa é a nossa postura.”- Benjamin Netanyahu, em discurso.
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