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Homem preso por dar tapa em Macron é entusiasta da cavalaria medieval

O homem preso por dar um tapa no rosto do presidente francês Emmanuel Macron é descrito pela imprensa francesa como um "entusiasta da cavalaria medieval" e

Homem preso por dar tapa em Macron é entusiasta da cavalaria medieval
Homem preso por dar tapa em Macron é entusiasta da cavalaria medieval

Redação Publicado em 09/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h37


O homem preso por dar um tapa no rosto do presidente francês Emmanuel Macron é descrito pela imprensa francesa como um “entusiasta da cavalaria medieval” e apoiador de grupos de extrema direita e monarquistas.

Nesta quarta-feira (9), as autoridades da região de Drôme – próxima a Lyon – divulgaram a identidade de Damien Tarel, de 28 anos, detido na véspera logo após a agressão ao chefe de Estado. Um amigo que filmava a ação, Arthur C., também foi preso preventivamente.

No momento do ataque ele gritou “Montjoie Saint Denis”, grito de guerra de quando a França ainda era um reino. Ele também disse “abaixo a Macronia” (A bas la Macronie), uma referência ao governo de Macron .

Damien Tarel, homem que agrediu o presidente francês Emmanuel Macron, em foto sem data — Foto: Reprodução/Instagram
Damien Tarel, homem que agrediu o presidente francês Emmanuel Macron, em foto sem data — Foto: Reprodução/Instagram

Em imagens publicadas em seu perfil nas redes sociais, Tarel aparece vestindo trajes medievais, de capa e espada – além disso, há postagens em que expressa seu apoio a grupos de extrema direita, principalmente os monarquistas.

Fontes policiais descreveram à agência de notícias Reuters que o agressor é “um pouco perdido, um pouco geek, um pouco gamer”. Tarel administra um clube local de entusiastas de lutas medievais históricas, incluindo o manejo tradicional de espadas.

Tarel e seu amigo não têm passagem anterior pela polícia e seus computadores e celulares foram apreendidos. Segundo os promotores responsáveis pelo caso, eles podem ter que enfrentar uma pena de pelo menos 3 anos de prisão e multa de 45 mil euros (cerca de R$ 276 mil).

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G1

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