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Guerra

Grupo extremista Hamas nega mais um pedido de trégua com a Faixa de Gaza

O pedido de cessar-fogo foi negado pelo grupo do Hamas pois, segundo eles, a proposta não cumpria nenhuma de suas exigências

Grupo extremista Hamas nega mais um pedido de trégua com a Faixa de Gaza - Imagem: reprodução Twitter I @GeopolPt
Grupo extremista Hamas nega mais um pedido de trégua com a Faixa de Gaza - Imagem: reprodução Twitter I @GeopolPt

Milleny Ferreira Publicado em 09/04/2024, às 13h40


Foi divulgado nesta terça-feira (9) um novo comunicado do grupo extremista do Hamas, recusando o último pedido de acordo e cessar-fogo proposto por Israel já que o mesmo não cumpria as suas exigências.

Pelo comunicado divulgado, o grupo conta que a proposta foi avaliada pelos seus líderes, e que todo o esforço e iniciativa de Israelfoi apreciada, porém, o grupo descreve o país ainda como “teimoso e que não respondeu a nenhuma das exigências do nosso povo e da nossa resistência”, mas afirma que também é de vontade deles que seja feito um acordo logo: “ansioso por chegar a um acordo que ponha fim à agressão contra o nosso povo”.

De acordo com o portal da CNN Brasil, neste último final de semana, o Diretor da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), Bill Burns, fez uma viagem até o Cairo, onde apresentou a nova proposta que consiste em tentar forçar que Israel liberte o maior número de civis palestinos possíveis em troca dos esperados 40 reféns israelenses, aqueles que deveriam ter sido libertados ainda na primeira fase de um dos acordos de cessar-fogo em três fases. 

Mesmo que Israel tenha declarado que também está interessado em um acordo, que faça com que seu povo seja libertado, o mesmo afirma que ainda não planeja aceitar ou mudar seu percurso até que seja feita a invasão em Rafah.

A intenção de levar a ofensiva militar até Rafah, que atualmente é o único refúgio para os civis palestinos, que se refugiaram na região após os bombardeios que destruíram os bairros de origem da população.

O desespero de mais de um milhão de pessoas que estão na cidade com falta de comida, água e abrigo, faz com que governos e organizações estrangeiras insistam para Israel não atacar Rafah, por receio de mais um banho de sangue.

Trabalhamos constantemente para alcançar os nossos objetivos; em primeiro lugar, a libertação de todos os nossos reféns e alcançar uma vitória completa sobre o Hamas”, disse premiê israelense Netanyahu.
Esta vitória requer a entrada em Rafah e a eliminação dos batalhões terroristas de lá. Isso vai acontecer – há uma data.” Netanyahu não especificou a data.

Das 253 pessoas que o Hamas capturou em 7 de outubro, 133 reféns permanecem presos. Os negociadores falaram que cerca de 40 seriam libertos na primeira fase de um possível acordo.

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