Pequim alega que a ilha é parte de seu território e, portanto, não há rompimento de leis internacionais
G1 Publicado em 08/08/2022, às 08h31
A China anunciou nesta segunda-feira (8) que vai continuar a realizar exercícios militares ao redor de Taiwan, os maiores já realizados pelo país na região. O anúncio ignora pedidos de países ocidentais e vizinhos para que os testes sejam interrompidos e prolonga uma crise sem precedentes com os Estados Unidos.
Os exercícios, uma resposta à visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, à Taiwan na semana passada, estavam previstos para terminar no domingo (7). Nesta manhã, porém, Pequim anunciou que as atividades seguirão sem data prevista de término na ilha, que o governo chinês considera parte de seu território - já Taiwan reivindica ser um território independente.
"O Exército Popular de Libertação (EPL) da Chinacontinuou executando exercícios conjuntos práticos e treinamento no mar e espaço aéreo ao redor da ilha de Taiwan, concentrado em organizar operações conjuntas submarinas e de ataques marítimos", afirmou o Comando Leste do exército chinês em um comunicado.
O Ministério de Relações Exteriores de Taiwancondenou a decisão de Pequim de estender os exercícios e afirmou que Pequim está deliberadamente criando crises e continuando a provocar Taipei.
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