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Guerra

Biden e Netanyahu discutem estratégias para conter o Irã em reunião hoje

Biden deixou claro que não apoiaria ataques israelenses contra locais nucleares iranianos

Biden deixou claro que não apoiaria ataques israelenses contra locais nucleares iranianos - Imagem: Reprodução / BlueSky / @globalmonitor.bsky.social‬
Biden deixou claro que não apoiaria ataques israelenses contra locais nucleares iranianos - Imagem: Reprodução / BlueSky / @globalmonitor.bsky.social‬

Gabriela Thier Publicado em 09/10/2024, às 16h30


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve manter diálogo nesta quarta-feira (9) com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre os planos de Israel em relação ao Irã, conforme informado por uma fonte próxima ao assunto. Este encontro marcará a primeira comunicação direta entre os líderes desde agosto, em meio a um crescente clima de tensão no Oriente Médio.

O cenário na região tem se tornado cada vez mais volátil após um ataque iraniano com mísseis ocorrido na semana passada. Teerã lançou o ataque como represália à intensificação militar israelense no Líbano. Apesar de Washington ter classificado a ação do Irã como ineficaz, o primeiro-ministro israelense prometeu retaliação, enquanto Teerã alertou que qualquer resposta de Israel seria enfrentada com destruição significativa. Tal troca de ameaças aumenta o temor de uma escalada de conflitos em uma área crucial para a produção global de petróleo, potencialmente envolvendo os Estados Unidos.

A estratégia israelense de resposta ao ataque será um ponto central da conversa entre Biden e Netanyahu. Washington busca entender a adequação das ações israelenses neste contexto, segundo outra fonte informada sobre as negociações. Até o momento, a Casa Branca não se pronunciou oficialmente sobre o tema.

Na última sexta-feira, Biden comentou que, se estivesse na posição de Israel, consideraria alternativas para atingir instalações petrolíferas iranianas, mas expressou dúvidas sobre um consenso israelense para retaliar o Irã. Ele também deixou claro que não apoiaria ataques israelenses contra locais nucleares iranianos.

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