Massa teve cerca de 36,68% dos votos, enquanto Milei recebeu 29,98%
Ana Rodrigues Publicado em 23/10/2023, às 11h06
Disputa definida. O governista Sergio Tomas Massa e o radical de direita Javier Gerardo Milei vão disputar o segundo turno da eleições na Argentina, em 19 de novembro.
Segundo o UOL, com 98,51% das urnas apuradas, Sergio Massa, peronista e atual ministro da Economia, teve 36,68% dos votos e Javier Gerardo Milei, ultraliberal, estava com 29,98%.Patricia Bullrich apareceu em terceiro lugar, com 23,83%, Juan Scharetii teve 6,78% e Myriam Teresa Bregman 2,70%.
Esse desempenho de Massa foi puxado principalmente pelo eleitorado Província de Buenos Aires. Porém, foi a pior votação presidencial do peronismo em quatro décadas.
Nas primárias argentinas, que foram realizadas em agosto, a chapa de Milei tinha conquistado o primeiro lugar; seguida das de Bullrich e Massa. Além disso, a maioria das pesquisas eleitorais indicava a liderança de Milei no primeiro turno - fazendo com que o resultado tenha supreendente.
Os números da apuração, que foram divulgados pela Direção Nacional Eleitoral, ainda serão confirmados pela Justiça Eleitoral Nacional, 48 horas após a eleição. Esse sistema é chamado de "escrutínio final", segundo o site do governo argentino.
A votação presidencial começou às 8h do domingo (22). No sistema argentino, os eleitores depositam cédulas de papel, com seu voto em urnas espalhadas por todo o país. De acordo com a Câmara Nacional Eleitoral, na hora do encerramento da votação, a participação chegava aos 77,65%, o menor índice em 40 anos.
Por volta das 17h30, a imprensa argentina noticiou uma ameaça de bomba na Casa Rosada. A Polícia Federal e o esquadrão antibombas estiveram no local para inspeção, mas não encontraram artefatos explosivos.
Sérgio assumiu o Ministério da Economia há um ano, onde passa por um dos piores momentos da prolongada crise no país - atualmente, a Argentina é atormentada por uma inflação de 138,8% na leitura anual. Massa é advogado e tem 51 anos. Antes, era o presidente da Câmara dos Deputados da Argentina.
É o candidato peronista, de centro-esqueda, do União pela Pátria. Em 2013, ele criou o Frente Renovador (Frente Renovadora), um partido de centro como alternativa a Cristina Kirchner (atual vice-presidente), de quem foi chefe de gabinete entre 2008 e 2009.
Apesar do rompimento com Kirchner, hoje ele faz parte do governo de esquerda de Alberto Fernández. Em 2015, chegou a ser candidato à presidência. Filho de imigrantes italianos, o político cresceu na periferia de Buenos Aires.
Milei venceu as "eleições primárias" com o discurso de que os políticos devem ser "chutados na bunda". O economista de extrema direita tem 52 anos e representa o partido Liberdade Avança. Ele foi eleito deputado federal em 2021, onde ficou conhecido por participações em talk shows.
O economista se declara "anarcocapitalista", corrente ultraliberal que defende privatizações e ausência do Estado. Onde, uma das suas propostas polêmicas é dolarizar a economia e abandonar o desvalorizado peso argentino. Milei disse que vai "dinamitar" o Banco Central e defende a privatização dos sistemas de saúde e de educação. Seu propósito é a redução da máquina pública.
O homem afirmou que é admirador de Donald Trump e Jair Bolsonaro (PL) e propõe facilitar a posse de armas de fogo para a população.
Ainda alegou que as mudanças climáticas de "farsas da esquerda". É contra o aborto - prática que foi legalizada na Argentina em 2020 - e ainda classificou a educação sexual como uma manobra para destruir a família.
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