A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se pronunciou sobre a descoberta
Marina Roveda Publicado em 19/09/2023, às 08h06
A gigante tecnológica Apple está se preparando para lançar uma atualização de software para seu popular dispositivo, o iPhone 12, após as autoridades francesas proibirem a venda do aparelho. A Agência Nacional de Frequências (ANFR) da França, responsável pela regulamentação das radiações, acusou o iPhone 12 de emitir níveis de energia que ultrapassam os limites permitidos pelas normas nacionais.
A Apple reconheceu a situação e informou que pretende disponibilizar essa atualização para os usuários na França, a fim de alinhar o dispositivo com os protocolos específicos das autoridades francesas. A empresa está confiante de que essa medida permitirá que o iPhone 12 continue a ser vendido no país.
De acordo com a Apple, desde o lançamento do iPhone 12, o dispositivo passou com sucesso em todos os testes realizados em diferentes países. A empresa acredita que a questão levantada pelas autoridades francesas está relacionada a protocolos de teste específicos utilizados na França.
A ANFR recomendou que todos os iPhones disponíveis no mercado recebam uma atualização corretiva, que seria supervisionada pela própria agência reguladora. Caso a Apple não cumpra essa recomendação, poderia ser necessário um recall de todos os aparelhos.
Essa controvérsia gira em torno dos testes de radiação, que variam de país para país. Na União Europeia, o limite de radiação é de 2 watts por quilo de tecido em um teste que simula o celular próximo ao ouvido do usuário. No entanto, a França utiliza protocolos diferentes, que consideram a absorção de radiação pelos membros do corpo humano, como segurar o celular com a mão ou colocá-lo próximo à perna, no bolso da calça. Nesse caso, o limite francês é de 4 watts por quilo de tecido, e a ANFR encontrou um valor de 5,74 watts por quilo de tecido no iPhone 12.
A proibição das vendas do iPhone 12 na França despertou preocupações em outros países, como Bélgica, Alemanha e Itália, que estão revisando as descobertas francesas e monitorando a situação de perto.
No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável pela homologação de celulares vendidos no país, afirmou que investigará se o nível de radiação emitido pelo iPhone 12 está em conformidade com as normas brasileiras, que adotam o mesmo limite de 2 watts por quilo de tecido da União Europeia.
É importante destacar que, apesar dessas preocupações em relação à radiação, estudos realizados nas últimas duas décadas não encontraram evidências de uma relação direta entre a radiação de smartphones e problemas de saúde significativos. Geralmente, a radiação não ionizante emitida por esses dispositivos causa apenas um aumento mínimo na temperatura do tecido biológico irradiado.
No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece limites de absorção de radiação como uma medida preventiva de segurança para os usuários de dispositivos eletrônicos.
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