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COLUNA

Andre Matos, o Maestro do Rock

Andre Matos, o Maestro do Rock - Imagem: Reprodução | Redes Sociais
Andre Matos, o Maestro do Rock - Imagem: Reprodução | Redes Sociais

por Gabriella Alves Andrade e Marcelo Emerson

Publicado em 25/05/2023, às 07h09


Na última sexta-feira (19) e no último sábado (20) foi exibido o segundo episódio do documentário “André Matos — Maestro do Rock” no Teatro J. Safra, em São Paulo. Os fãs foram apresentados ao filme com duração de 135 minutos, produzido por Anderson Bellini com colaboração do primo de André: Eco Moliterno.

Esta coluna esteve representada pela colaboradora Gabriella Alves Andrade.

O segundo episódio mostra sua trajetória na banda Angra, quando o artista já contava seus 19 anos. Além de contar com depoimentos dos ex-membros da banda, os pontos de vista de sua família também foram apresentados, separando a figura do maestro do rock (André Matos) da figura familiar (André Coelho).

O guitarrista Kai Hansen (Helloween), falou da performance e do estilo de música do Angra. Rob Halford, vocalista do Judas Priest, expressou sua admiração por André após assistir sua apresentação no Rock in Rio com o Viper, em 2013.

O filme é repleto de curiosidades e lembranças de momentos que a banda Angra passou junta, desde seus momentos na Alemanha, até as ideias utilizadas no momento de criar músicas e a estética dos álbuns. Outra curiosidade: quando a banda foi para a Alemanha, os europeus diziam que versos da música precisavam ter várias palavras, não apenas uma nota longa por cima do instrumental, o que fez “Angels Cry” ser fortemente modificado, influenciando as outras bandas que seguiam o mesmo gênero a elevarem seu nível.

É importante ressaltar que, nesse momento, a amizade de André Matos e Rafael Bittencourt não era mais a mesma do começo: ambos haviam se afastado e Rafael comenta que quase não se falavam durante os ensaios, mas não questionava, já que acreditava ser apenas uma fase de sobrecarga pelo sucesso.

E, já nos minutos finais, o filme aborda a polêmica separação do Angra, que antes mesmo do lançamento de “Fireworks” — que foi uma tentativa de reatar os laços da banda — já estava em um grande clima de tensão

O documentário é extremamente envolvente e leva o espectador a uma viagem de volta aos anos 90, quando a banda se iniciou. Existem muitos cortes de reportagens que passaram na época, enquanto o Angra fazia sucesso mundialmente, causando uma experiência imersiva e tornando fã até quem antes não conhecia o grupo ou até o André Matos.

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