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Wild Rift: Maynah vê Só Agradece como favorita na Wild Tour

A Só Agradece, organização criada pelo ex-jogador de League of Legends e influenciador Gustavo "Baiano" chega como uma das favoritas para o início de cenário

WILD RIFT
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Redação Publicado em 09/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h46


Em conversa com o ge, atirador da organização de Gustavo “Baiano” coloca ainda o Brasil como uma possível região major no início do cenário competitivo do League of Legends mobile

A Só Agradece, organização criada pelo ex-jogador de League of Legends e influenciador Gustavo “Baiano” chega como uma das favoritas para o início de cenário do Wild Rift. A equipe, que já conquistou importantes torneios nos últimos meses, é uma das convidadas do Wild Rift Season Start, que faz parte da Wild Tour, circuito oficial da Riot Games. E preparado para a disputa contra outras imponentes equipes do cenário, Antonio “Maynah” enxerga a Só Agradece como uma verdadeira favorita para este começo e coloca altas expectativas para o Brasil dentro do competitivo do jogo.

Nestes primeiros meses de Wild Rift, o elenco formado por Júlio “9Norvas”, Rayan “Letter”, Patrick “SuitS” e Lucas “Sight”, além de Maynah, já conquistou os títulos da Wild Series Latam, do CBolinho, da FlashCamp, da Copa Toboco e do Mobile Legendas. Com esse retrospecto, o atirador enxerga a equipe bastante preparada para iniciar o circuito da Riot.

– A gente vem como favoritos. Ganhamos 99% dos campeonatos no Brasil e só perdemos uma série até agora, mas não deixamos isso abalar a nossa mente. Mas a gente quer se provar, vamos nos dedicar, entrar de cabeça e bater no peito, sem colocar pressão em si mesmo, porque temos que nos provar. O trabalho é o mesmo e a gente vem para ganhar e dar sequência a esse trabalho que já estamos fazendo há quatro meses – contou Maynah em entrevista para o ge.

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Além da Só Agradece, a primeira fase do torneio terá neste início a participação de Flamengo, Goat e TSM, que anunciou nesta quinta-feira a sua vinda para o Brasil com uma lineup de Wild Rift. O projeto mais curioso, no entanto, é justamente o da equipe de Gustavo “Baiano”, que traz aspectos da sua história como jogador e a personalidade de influenciador para dentro da organização.

– Eu já conhecia o Baiano por conta do cenário de League of Legends, eu já joguei contra o Baiano, então isso ajudou bastante em um primeiro contato. E quando ele veio com a ideia do projeto, que estava surgindo, falou o que planejava para o cenário, o que almeja, tendo uma visão diferente, de jogador, e isso me cativou. Não é uma ideia da maioria das organizações, que são mais empresariais, foi algo de jogador para jogador. Aí eu falei “beleza, ele sabe o que está falando e tem o conhecimento preciso do que o jogador precisa para desempenhar”. Então eu abracei o projeto junto com o time – explicou o atirador.

E apesar de serem jogos idealmente parecidos, uma transição do League of Legends de computador para o Wild Rift não é tão simples assim. Após ficar sabendo do jogo, Maynah conta que se interessou pela agilidade dele, mas precisou se dedicar muito para conseguir se acostumar com a nova jogabilidade – utilizando agora os dedos e não mais teclado e mouse.

– Foi meio engraçado, porque eu não fazia ideia do que era o Wild Rift. Na época que saiu o alpha no Brasil, vi que tinha saído e até assisti algumas streams de pessoas jogando, mas na época estava focando na solo queue, mesmo não atuando mais profissionalmente. Agora quando ele saiu na Europa… eu continuava jogando solo queue normal, mas vi algum cara brasileiro jogando o Wild Rift na Twitch. Não sabia que tinha saído e não tinha nenhuma informação disso, mas fiquei curioso e fui no YouTube colocar “como jogar Wild Rift na Europa”. E foi aí que eu comecei – relembrou Maynah.

Antonio "Maynah" é atirador da Só Agradece no Wild Rift — Foto: Reprodução

Antonio “Maynah” é atirador da Só Agradece no Wild Rift — Foto: Reprodução

– Parecia um velho jogando no celular, com o dedo lento, mas me encantei pelo jogo, que era menos estressante. Aí fui deixando a solo queue de lado e quando vi já estava jogando mais Wild Rift do que LoL. Mas pensei “os caras estão dois, três anos na minha frente, então se eu quiser me destacar nisso aqui, vou ter que recuperar o tempo perdido”. Então passei 16 horas jogando por dia, só mecânica, mecânica, e me esforçando ao máximo. E aí dois meses depois eu já estava bem melhor, então o que me ajudou muito foi essa questão de resistência mesmo, porque conhecimento eu já tinha, me faltava o dedo – completou.

Agora completamente focado no novo jogo, o atirador enxerga o Brasil com um potencial muito melhor em um possível cenário internacional do que aquele que ele via no League of Legends tradicional. Enquanto o Brasil sofre para conseguir um destaque em campeonatos mundiais no LoL, Maynah acredita que o país pode ser uma das principais regiões no Wild Rift, enxergando um poder muito menor daqueles países que são mais tradicionais no jogo de computador.

– É meio cedo para falar, não tivemos nenhum campeonato internacional, então não temos noção da real diferença entre os países. Mas pelo que eu assisti até agora, acho que a gente vem muito bem. Se tem alguma região que bate de frente com a gente, na minha opinião, é o sudeste asiático, de Taiwan, Indonésia, e teoricamente é mais forte hoje. Não acho que NA e nem EU são forte. Jogamos um campeonato com o pessoal da América Latina e ganhamos – explicou.

– Acho que vai ser totalmente diferente do LoL de PC e tenho plena convicção de que a gente vai ser uma região major no Wild Rift, no mínimo, isso se a gente não for campeão – cravou o atirador.

Apesar da alta expectativa, apenas o tempo dirá se o Brasil de fato se sairá bem no cenário de Wild Rift. O fato é que a jornada começa nesta sexta-feira, com duas semifinais em Md3 e com o primeiro campeão da Wild Tour sendo definido já no sábado, em Md5. Vale destacar que a premiação total de Wild Rift Season Start será de R$ 55 mil.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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