O ano de 2021 entra em seu segundo semestre nesta quinta-feira. A primeira metade do ano teve 22 eventos promovidos pelo UFC, com 75 lutas destacando
Redação Publicado em 01/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h54
O ano de 2021 entra em seu segundo semestre nesta quinta-feira. A primeira metade do ano teve 22 eventos promovidos pelo UFC, com 75 lutas destacando lutadores brasileiros. Destas, foram 70 entre um lutador brasileiro e um estrangeiro; nestas ocasiões, o Brasil teve 50% de aproveitamento. Até no placar dos cinturões o país acabou empatando com o que tinha antes: conquistou um novo título no peso-leve, mas perdeu o que tinha no peso-mosca masculino.
Foram 34 vitórias de brasileiros contra gringos, 34 derrotas, um empate e um “No Contest” (luta sem resultado) nos primeiros seis meses de 2021. Após um primeiro trimestre positivo, o esquadrão brasileiro seguiu o bom momento em abril e maio, chegando a ter dez vitórias a mais que derrotas, 30 a 20, após o UFC Font x Garbrandt, no dia 22 de maio.
Esta fase teve como auge a conquista do cinturão dos leves por Charles “Do Bronx” Oliveira, ao nocautear Michael Chandler no UFC 262, em 15 de maio. Naquele momento, o Brasil tinha quatro dos 12 cinturões do UFC.
O mês de junho, contudo, foi terrível para a torcida brasileira: foram apenas quatro vitórias em 19 lutas, com 14 derrotas em quatro eventos e um “No Contest” (Alan Nuguette sofreu um cutucão acidental no olho no combate com Mason Jones no segundo round e não teve condições de continuar). Uma das derrotas custou um cinturão: Deiveson Figueiredo foi finalizado pelo mexicano Brandon Moreno no UFC 263, em 12 de junho, e perdeu o título peso-mosca.
Confira abaixo quem subiu e quem desceu no segundo trimestre de 2021 no UFC:
Charles do Bronx – O lutador paulista não só se sagrou campeão dos leves, como conquistou o respeito de público e crítica ao mostrar coração na luta contra Michael Chandler, sobreviver a um mau momento no primeiro round e nocautear no segundo. Sua próxima luta pode catapultá-lo ao rol de superestrelas do MMA: seu próximo desafiante provavelmente sairá do vencedor da trilogia entre Dustin Poirier e Conor McGregor, que se enfrentam no próximo dia 10 de julho.
André Sergipano – O mineiro com apelido nordestino foi outro destaque do UFC 262, ao finalizar o multicampeão mundial de jiu-jítsu Ronaldo Jacaré. O peso-médio agora conta três vitórias seguidas no Ultimate e está batendo na porta do top 15.
Marina Rodriguez – A gaúcha confirmou o bom momento ao vencer Michelle Waterson de forma dominante em maio e subiu à quinta posição no ranking peso-palha. Ela ainda conquistou um pouco de boa vontade da organização por ter aceito a luta com menos de duas semanas de antecedência.
Carlos Boi – O peso-pesado baiano é outro que está batendo na porta do top 15 após duas vitórias no primeiro semestre, que ampliaram sua sequência a três triunfos no UFC. Carismático, Boi também tem movimentado bem as redes sociais.
Jéssica Bate-Estaca (dir.) aplaude o anúncio da vitória de Valentina Shevchenko (esq.) no UFC 261 — Foto: Getty Images
Jéssica Bate-Estaca – A brasileira não caiu no ranking peso-mosca feminino, mas foi dominada por Valentina Shevchenko na disputa do cinturão, o que marcou sua terceira derrota nas últimas quatro lutas (duas delas no peso-palha). A paranaense tenta a recuperação contra Cynthia Calvillo no UFC 266, em setembro.
Carlos Diego Ferreira – O manauara entrou em 2021 defendendo uma sequência de seis vitórias, mas sofreu derrotas para Beneil Dariush e Gregor Gillespie no primeiro semestre e caiu para o 12º lugar no ranking dos leves.
Augusto Sakai – O paranaense sofreu em junho sua segunda derrota seguida no UFC, um nocaute no estouro do cronômetro do primeiro round contra Jairzinho Rozenstruik. Segue no top 10 dos pesos-pesados, mas na nona colocação.
Paulo Borrachinha – O peso-médio mineiro não lutou ainda em 2021, mas caiu em maus lençóis com Dana White ao reclamar da bolsa que recebe. Teve lutas anunciadas contra Robert Whittaker e Jared Cannonier; na primeira, alegou problema de saúde e foi substituído. Na segunda, disse que não havia assinado contrato.
Ronaldo Jacaré – O veterano ex-campeão do Strikeforce chegou ao fim de seu contrato com o UFC com a derrota para André Sergipano e, em comum acordo com a organização, decidiu não renovar.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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