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Tóquio vive dilema quanto à presença de crianças nas Olimpíadas

A 17 dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, pais e professores das crianças envolvidas no evento vivem um dilema, uma vez que cerca de

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Redação Publicado em 06/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h22


Cerca de 1,3 milhão de ingressos foram reservados ao programa escolar dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Muitas escolas já se retiraram do programa com medo da Covid-19

A 17 dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, pais e professores das crianças envolvidas no evento vivem um dilema, uma vez que cerca de 1,3 milhão de ingressos foram reservados a um programa escolar. Por conta do estado de emergência de Tóquio em função da Covid-19, muitos responsáveis temem pela participação dos seus filhos nos Jogos, o que poderá causar uma drástica diminuição na presença infantil na Olimpíada.

– Leva muito tempo para as crianças viajarem no transporte público, estamos preocupados com a forma como uma criança doente no local deve ser tratada e os assentos ainda estão para ser feitos – disse à Reuters Jun Tashiro, diretor da Escola Primária Shiratori em Tóquio.

O bairro de Katsushika em Tóquio, onde a escola de Tashiro está localizada, decidirá se suas escolas participarão. Tashiro disse que preferia que sua escola não fosse.

– Não sabemos se o distanciamento social pode ser mantido. Quero oferecer aos nossos filhos uma oportunidade única na vida que pode ficar na memória deles para sempre. Mas a segurança é a principal prioridade – completou o diretor.

Vivendo mais um em estado de emergência, Tóquio registrou 716 novos casos de Covid-19 no último sábado, o nível mais alto em mais de cinco semanas.

– Agora que a situação do coronavírus não está sob controle, há um risco considerável se toda a escola comparecer aos eventos – disse Kazue Karakama, chefe da Escola de Educação de Necessidades Especiais da Prefeitura de Chiba Togane.

Segundo Karakama, a tendência é que a sua escola leve um número bem reduzido de estudantes. O chefe da Escola de Educação de Necessidades Especiais da Prefeitura de Chiba Togane também revelou que designou o maior número possível de funcionários para ajudar as crianças, que não almoçarão durante as viagens para encurtar seu tempo nos locais.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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