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Técnico dos EUA culpa cansaço por derrota, mas vê evolução

Faltando 12 dias para a estreia nas Olimpíadas, o começo de preparação da seleção masculina de basquete dos EUA certamente não corre como planejado. A equipe

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Redação Publicado em 13/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h30


Gregg Popovich elogiou primeiro tempo da equipe e disse ter gostado do que viu da seleção masculina de basquete

Faltando 12 dias para a estreia nas Olimpíadas, o começo de preparação da seleção masculina de basquete dos EUA certamente não corre como planejado. A equipe foi derrotada pela Austrália nesta segunda-feira (12), segundo revés em dois amistosos disputados até agora nesse período de treinamentos. Em entrevista após a partida, o técnico Gregg Popovich ressaltou a evolução do time e culpou o cansaço pela queda de rendimento na reta final.

– Após um curto de tempo juntos muitas coisas precisam de cobertura. O primeiro e o segundo tempo foram diferentes. No primeiro tempo defendemos do jeito que queríamos, como não fizemos contra a Nigéria. Fomos mais físicos, sustentamos a defesa por mais tempo, pegamos rebotes melhor, movemos melhor a bola no ataque e tivemos mais ritmo. No segundo tempo nós cansamos. Quando isso acontece isso também nos afeta mentalmente. Não conseguimos sustentar o garrafão do mesmo jeito, a defesa não foi a mesma, o ritmo não foi o mesmo. Alguns caras precisam pegar ritmo e em geral precisamos de mais condicionamento, o que é compreensível. Vamos manter o processo de tentar evoluir todo jogo. Fizemos isso hoje e me agradou o que vi – disse Pop.

Os Estados Unidos foram para o intervalo vencendo por 46 a 37, mas acabaram derrotados pela Austrália por 91 a 83 no placar final. Essa é apenas a 4ª derrota da seleção dos EUA em amistosos disputados com jogadores da NBA no elenco desde 1992.

Após terminar apenas na 7ª colocação na Copa do Mundo de Basquete em 2019, na qual os Estados Unidos não levaram as principais estrelas da NBA, a equipe terá quase força máxima em Tóquio. Entre as principais estrelas da liga, destaca-se as ausências de LeBron James, Anthony Davis, Kawhi Leonard, Stephen Curry e James Harden, mas o elenco é tão qualificado ou mais do que o trazido para o Brasil nas Olimpíadas de 2016.

Austrália superou os EUA na intensidade, principalmente na segunda etapa — Foto: Ethan Miller/Getty Images

Austrália superou os EUA na intensidade, principalmente na segunda etapa — Foto: Ethan Miller/Getty Images

Mesmo assim, foi-se o tempo em que a seleção só precisava pisar em quadra que o talento dava conta do recado. E a Austrália deu mais um exemplo disso.

– Nós fomos para o jogo esperando vencer. Sem desrespeitá-los, eles são um ótimo time, obviamente com os caras que tem no elenco e Pop (Gregg Popovich) lá em pé, sempre é bom ver, mas nós chegamos aqui esperando vencer e é o que fizemos – disse Joe Ingles, ala do Utah Jazz e uma das estrelas da seleção australiana.

Um dos pontos no qual a Austrália claramente levou vantagem foi o entrosamento. Os jogadores mais veteranos dessa equipe jogam juntos pela seleção há muito tempo, enquanto os EUA basicamente formam uma equipe com quem está disposto a jogar todo ano de Mundial e Olimpíadas.

Draymond Green e Nick Kay — Foto: Ethan Miller/Getty Images

Draymond Green e Nick Kay — Foto: Ethan Miller/Getty Images

Com apenas uma semana de treinamentos, os Estados Unidos ainda precisam de tempo para se ajustar antes de Tóquio. Não justifica as derrotas, mas vale lembrar que o elenco da seleção ainda está incompleto. Só oito dos 12 jogadores convocados entraram em quadra contra a Austrália, com Kevin Love sendo poupado e o trio Booker, Holiday e Middleton ainda na disputa da final da NBA.

A boa notícia é que não haverá muito tempo para lamentar a derrota. A seleção dos EUA volta à quadra já nesta terça-feira (13) para enfrentar a Argentina, que vem de derrotas contra Austrália e Nigéria), às 19h (horário de Brasília).

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Fontes: G1 – Globo.

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